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Carro elétrico da Audi bate recorde após rodar 600 km sem recarregar

A baixa autonomia dos carros elétricos era um dos fatores que mais preocupava em relação à popularização desse tipo de automóvel que não emite gases poluentes

O Little Lekker Mobil conseguiu viajar de Munique a Berlim, na Alemanha, sem precisar ser recarregado. Autonomia de outros carros elétricos, em geral, não passa dos 70km. (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2010 às 13h58.

São Paulo - A última quarta-feira (27) marcou uma importante comemoração para o meio ambiente. A automobilística alemã, Audi, juntamente com a empresa DBM, quebrou o recorde de autonomia dos veículos elétricos. O modelo, chamado de Little Lekker Mobil, conseguiu rodar 600 quilômetros, com somente uma carga.

A baixa autonomia dos carros elétricos era um dos fatores que mais preocupava em relação à popularização desse tipo de automóvel que não emite gases poluentes. Os diversos modelos criados até então, não conseguiam chegar a marcas muito superiores a 60 ou 70 quilômetros com uma carga.

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Os antigos resultados se tornaram coisa do passado quando o modelo da Audi conseguiu viajar de Munique a Berlim, na Alemanha, sem precisar ser recarregado. O trajeto demorou pouco menos de sete horas, para ser percorrido em sua totalidade, e foi extremamente comemorado pelo Ministro da Fazenda alemão, Rainer Bruederle, que caracterizou o feito como um “salto tecnológico”.

Os alemães não querem ser deixados para trás na corrida pela excelência em um modelo de carro elétrico. Portanto, seguindo os padrões dos governos americanos e japoneses, a primeira ministra da Alemanha Angela Merkel, estima que até 2020, pelo menos um milhão de veículos elétricos estarão circulando pelas ruas do país. A proposta alemã é de que até 2050, os motores à combustão sejam extintos por lá.

O inventor do Little Lekker, Mirko Hannemann, não deu informações detalhadas sobre os custos da construção do carro recordista. Ele apenas garantiu que as baterias são mais potentes e, também, mais baratas do que as tradicionais de lítion-íon. O carro utilizou uma central energética da DBM, que foi desenvolvida com patrocínio governamental, e contou com a parceria da empresa Lekker Energie, que deu origem ao nome do carro.

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