Cardeais devem usar sabedoria para atrair jovens, diz papa
O papa Francisco fez uma alusão ao vinho, cujo sabor é aprimorado com o tempo e o passar dos anos
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2013 às 08h31.
Vaticano – Ao se reunir hoje (15), pela primeira vez, com todos os cardeais, o papa Francisco recomendou o uso da sabedoria e da maturidade. Para ele, é fundamental que a Igreja Católica Apostólica Romana atraia sobretudo os jovens. O papa pediu que os cardeais usem a sabedoria, que apenas o tempo e a idade ensinam, para conquistar fiéis. O papa lembrou que o conhecimento e a sabedoria são aprimorados com o passar dos anos.
“Ser idoso é a sabedoria da vida, levemos essa sabedoria aos jovens”, disse o papa, que, ao entrar na Sala Clementina, no Palácio Apostólico, foi aplaudido de pé pelos cardeais. “Acredito que a maioria aqui está na idade da sabedoria. Vamos doar sabedoria aos jovens”, acrescentou ele, fazendo uma alusão ao vinho, cujo sabor é aprimorado com o tempo e o passar dos anos.
O papa falou por cerca de meia hora e boa parte do discurso foi feita de improviso. Francisco lembrou da emoção que sentiu ao saudar os fiéis, logo após sua eleição, na última quarta-feira (13). Na ocasião, o papa saudou com um boa noite, pediu que todos rezassem por ele e, em seguida, deu a bênção.
“Com aquela sugestiva imagem do povo ainda na minha mente, que ficou gravada para mim, quero agradecer aos bispos, sacerdotes, consagrados, jovens, famílias, os anciãos", disse o papa. “Um dia vamos olhar o belo rosto de Cristo. Eu submeto meu ministério ao olhar materno de Maria, testemunhando a fé genuína da presença do Senhor.”
O papa foi saudado hoje pelos cardeais que lhe prometeram colaboração integral. O cardeal decano do Colégio de Cardeais, Angelo Sodano, leu uma mensagem em nome dos religiosos. “Demos graças ao Senhor, nosso Deus, damos graças ao Senhor pelo dom de um novo pastor e aceitamos sua eleição”, disse Sodano. “Todos nós estamos à sua disposição para formar o ministério.”
Francisco agradeceu: "Quero mostrar a minha profunda gratidão a todos os cardeais pela condução da Igreja durante a Sé Vacante [período em que não há papa]", disse ele, que, além de Sodano, mencionou especificamente o secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, e Giovanni Battista Re, o cardeal que presidiu o processo de votação durante o conclave.
O papa, mais vez, agradeceu e elogiou o pontificado de seu antecessor, hoje papa emérito. "Sentimos que Bento XVI colocou no nosso coração uma chama”, ressaltou ele. “Ele nos deixou um patrimônio espiritual com sua fé, vontade e humildade”, destacou. Francisco encerrou o discurso com orientações aos cardeais. "Voltem ao ministérios levando a experiência desses dias", disse ele.
O papa fez uma oração final, rezou o Pai-Nosso, e cumprimentou um a um de pé. Com alguns, ele demorou mais. O cardeal indiano Ivan Dias, que está em uma cadeira de rodas, levantou-se para cumprimentar o papa. Ao abençoar o indiano, Francisco retribuiu ao beijar a mão dele.
Vaticano – Ao se reunir hoje (15), pela primeira vez, com todos os cardeais, o papa Francisco recomendou o uso da sabedoria e da maturidade. Para ele, é fundamental que a Igreja Católica Apostólica Romana atraia sobretudo os jovens. O papa pediu que os cardeais usem a sabedoria, que apenas o tempo e a idade ensinam, para conquistar fiéis. O papa lembrou que o conhecimento e a sabedoria são aprimorados com o passar dos anos.
“Ser idoso é a sabedoria da vida, levemos essa sabedoria aos jovens”, disse o papa, que, ao entrar na Sala Clementina, no Palácio Apostólico, foi aplaudido de pé pelos cardeais. “Acredito que a maioria aqui está na idade da sabedoria. Vamos doar sabedoria aos jovens”, acrescentou ele, fazendo uma alusão ao vinho, cujo sabor é aprimorado com o tempo e o passar dos anos.
O papa falou por cerca de meia hora e boa parte do discurso foi feita de improviso. Francisco lembrou da emoção que sentiu ao saudar os fiéis, logo após sua eleição, na última quarta-feira (13). Na ocasião, o papa saudou com um boa noite, pediu que todos rezassem por ele e, em seguida, deu a bênção.
“Com aquela sugestiva imagem do povo ainda na minha mente, que ficou gravada para mim, quero agradecer aos bispos, sacerdotes, consagrados, jovens, famílias, os anciãos", disse o papa. “Um dia vamos olhar o belo rosto de Cristo. Eu submeto meu ministério ao olhar materno de Maria, testemunhando a fé genuína da presença do Senhor.”
O papa foi saudado hoje pelos cardeais que lhe prometeram colaboração integral. O cardeal decano do Colégio de Cardeais, Angelo Sodano, leu uma mensagem em nome dos religiosos. “Demos graças ao Senhor, nosso Deus, damos graças ao Senhor pelo dom de um novo pastor e aceitamos sua eleição”, disse Sodano. “Todos nós estamos à sua disposição para formar o ministério.”
Francisco agradeceu: "Quero mostrar a minha profunda gratidão a todos os cardeais pela condução da Igreja durante a Sé Vacante [período em que não há papa]", disse ele, que, além de Sodano, mencionou especificamente o secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, e Giovanni Battista Re, o cardeal que presidiu o processo de votação durante o conclave.
O papa, mais vez, agradeceu e elogiou o pontificado de seu antecessor, hoje papa emérito. "Sentimos que Bento XVI colocou no nosso coração uma chama”, ressaltou ele. “Ele nos deixou um patrimônio espiritual com sua fé, vontade e humildade”, destacou. Francisco encerrou o discurso com orientações aos cardeais. "Voltem ao ministérios levando a experiência desses dias", disse ele.
O papa fez uma oração final, rezou o Pai-Nosso, e cumprimentou um a um de pé. Com alguns, ele demorou mais. O cardeal indiano Ivan Dias, que está em uma cadeira de rodas, levantou-se para cumprimentar o papa. Ao abençoar o indiano, Francisco retribuiu ao beijar a mão dele.