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Carcereiro romeno é condenado por crimes contra a humanidade

De 1956 a 1963, Alexandru Visinescu chefiou a prisão Râmnicu S rat, conhecida como “a prisão do silêncio”

Romênia: regime comunista no país terminou em 1989, com a Revolução Romena (Cristian Bortes/Creative Commons/Creative Commons)
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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2015 às 16h35.

Frankfurt - Aos 89 anos, Alexandru Visinescu foi condenado a 20 anos de cárcere por ter comandado uma prisão na Romênia , onde morreram pelo menos 12 presos políticos durante os anos 1950 e 1960, sob o regime comunista .

O julgamento, concluído nesta sexta-feira (24), durou quase um ano, e é o primeiro no país a tratar de crimes contra a humanidade, cometidos no período.

De 1956 a 1963, Visinescu chefiou a prisão Râmnicu S rat, conhecida como “a prisão do silêncio”, onde os detidos – opositores ao Partido Comunista romeno – eram mantidos em solitárias, sem comida, e torturados.

Além dos 20 anos de prisão, a sentença determina que o ex-carcereiro pague 300 mil euros como compensação aos parentes das vítimas. Visinescu nega as acusações e diz que estava apenas seguindo ordens.

Ele ainda pode recorrer da sentença, mas, segundo a advogada de defesa, Visinescu ainda não decidiu se vai apelar.

Estima-se que mais de 500 mil pessoas foram mandadas para a prisão pelas antigas autoridades comunistas.

O Instituto Romeno para a Investigação de Crimes Comunistas, que iniciou o caso contra Visinescu, listou 34 oficiais acusados de cometer abusos contra os direitos humanos.

Um deles, Ion Ficidor, que comandava um campo de concentração, está em processo de julgamento desde abril deste ano, acusado pela morte de 103 pessoas.

O regime comunista no país terminou em 1989, com a Revolução Romena.

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O julgamento, concluído nesta sexta-feira (24), durou quase um ano, e é o primeiro no país a tratar de crimes contra a humanidade, cometidos no período.

De 1956 a 1963, Visinescu chefiou a prisão Râmnicu S rat, conhecida como “a prisão do silêncio”, onde os detidos – opositores ao Partido Comunista romeno – eram mantidos em solitárias, sem comida, e torturados.

Além dos 20 anos de prisão, a sentença determina que o ex-carcereiro pague 300 mil euros como compensação aos parentes das vítimas. Visinescu nega as acusações e diz que estava apenas seguindo ordens.

Ele ainda pode recorrer da sentença, mas, segundo a advogada de defesa, Visinescu ainda não decidiu se vai apelar.

Estima-se que mais de 500 mil pessoas foram mandadas para a prisão pelas antigas autoridades comunistas.

O Instituto Romeno para a Investigação de Crimes Comunistas, que iniciou o caso contra Visinescu, listou 34 oficiais acusados de cometer abusos contra os direitos humanos.

Um deles, Ion Ficidor, que comandava um campo de concentração, está em processo de julgamento desde abril deste ano, acusado pela morte de 103 pessoas.

O regime comunista no país terminou em 1989, com a Revolução Romena.

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