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Caravana de migrantes avalia se arrisca a expulsão dos EUA

A maioria do grupo de cerca de 400 viajantes que chegaram na fronteira da cidade de Tijuana disse que pretendia buscar asilo legal em San Diego

Trump: a caravana atraiu a ira do presidente dos Estados Unidos (Kevin Lamarque/Reuters)
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Reuters

Publicado em 29 de abril de 2018 às 15h19.

Tijuana - Hondurenhos, guatemaltecos e salvadorenhos que atraíram a ira do presidente dos Estados Unidos, D onald Trump , durante uma caravana de um mês em direção à fronteira americana tomarão uma difícil decisão neste domingo entre arriscar serem deportados para casa se tentarem atravessar, ou construir uma vida no México.

Após tuítes raivosos de Trump, autoridades da fronteira dos Estados Unidos disseram que algumas pessoas associadas à caravana foram pegas tentando passar pela cerca e encorajaram o resto a se entregar às autoridades.

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"Somos um país muito receptivo, mas assim como em nossa própria casa, esperamos que todos entrem pela porta da frente e respondam às perguntas honestamente", disse o chefe da patrulha de San Diego, Rodney S. Scott

A maioria do grupo de cerca de 400 viajantes que chegaram na fronteira da cidade de Tijuana em ônibus nos últimos dois dias disse que pretendia buscar asilo legal em San Diego mais tarde neste domingo, mas os advogados que estão aconselhando o grupo deram um conselho resoluto - nem todos seriam bem-sucedidos.

Após a jornada fatigante, um humor sombrio tomou conta, quando muitos perceberam que seriam separados de suas famílias. Namorados e pais com filhos ligeiramente mais velhos poderiam ser forçados a se separar.

Em locais espalhados pela cidade, advogados americanos especialistas em imigração estavam trabalhando gratuitamente no sábado e ouviram as terríveis histórias dos países de origem dos imigrantes.

As ameaças de morte de gangues locais, o assassinato de membros da família, estupros retaliatórios e perseguição política em casa os levaram a fugir, dizem os migrantes e advogados.

Muitos dos imigrantes que falaram por muito tempo com a Reuters em vários pontos durante sua jornada pelo México sabiam pouco sobre seus direitos legais, mas pelo menos 24 contaram em detalhes histórias sobre enfrentarem ameaças de morte.

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