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Capriles promete ser eleito presidente na terra de Chávez

O candidato da oposição discursou em comício na cidade de Barinas, no estado natal do finado presidente Hugo Chávez

O candidato à presidência da Venezuela Henrique Capriles durante comício em Maturin (AFP / Leo Ramirez)

O candidato à presidência da Venezuela Henrique Capriles durante comício em Maturin (AFP / Leo Ramirez)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 07h32.

Barinas - "No dia 15 de abril vou para o Miraflores (palácio presidencial)", garantiu nesta quarta-feira o candidato da oposição à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, em discurso na cidade de Barinas, no estado natal do finado presidente Hugo Chávez.

"Aos que acreditavam que não temos eleitores em Barinas, aqui está o povo", disse Capriles para milhares de pessoas que ocuparam a avenida central da capital do estado do mesmo nome.

Vestido com as cores do time local de futebol - como geralmente faz em seus comícios - Capriles ressaltou que nesta campanha eleitoral de dez dias não enfrenta apenas o candidato do governo e presidente interino, Nicolás Maduro, mas todo o poder do Estado.

"É uma luta contra um grupinho que está plugado (no governo) e pretende submeter Barinas e a Venezuela", afirmou Capriles, que se afastou do governo de Miranda para disputar a presidência.

"O que temos contra eles é a fé, a esperança e a valentia para levar este país adiante", afirmou Capriles antes da queima de fogos que encerrou o comício.

A campanha para as eleições de 14 de abril assumiu um lado cômico nesta quinta-feira, um dia após Maduro afirmar em um comício que sentiu o espírito de Chávez em um passarinho.

Segundo Maduro, o "passarinho" deu várias voltas em torno dele e cantou para abençoar a campanha eleitoral. "Senti o espírito de Chávez, estava dando sua benção, dizendo: 'começa hoje a batalha pela vitória'".

Após ter seu "equilíbrio mental" questionado por Leopoldo Lopez, um dos coordenadores de campanha da oposição, Maduro reagiu nesta quinta afirmando que "nós, o povo de Cristo, o povo de Chávez, respeitamos estas coisas, mas a burguesia, não". "Tenho o direito de sentir o que senti, burgueses, desumanos, apátridas".

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