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Capriles diz ter provas que justificam impugnação da eleição

O candidato derrotado nas eleições da Venezuela detalhou algumas das denúncias que estão presentes no pedido de impugnação das eleições venezuelana

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 09h58.

Bogotá - O candidato derrotado nas eleições da Venezuela , Henrique Capriles, detalhou algumas das denúncias que estão presentes no pedido de impugnação das eleições de 14 de abril.

Em entrevista à imprensa no começo da noite de hoje (2), ele disse que há "provas suficientes" de que o resultado foi alterado.

"Nós temos conhecimento de que foram registrados quase 200 mil votos de pessoas que já morreram e mais de 21 mil votos de pessoas com o mesmo nome", declarou Capriles, mencionando que as provas sobre as denúncias estão no pedido apresentado hoje.

O oposicionista explicou que a análise do recurso entregue no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) pode durar vários meses.

Ao ressaltar que "três em cada quatro venezuelanos estão de acordo com a impugnação das eleições", Capriles anunciou um abaixo-assinado em apoio ao pedido que está no TSJ.

Capriles também disse ter certeza de que ganharia uma nova disputa com o presidente Nicolás Maduro. "Se nós fôssemos a uma eleição no próximo domingo, eu não tenho dúvida de que ganhariamos com 60% dos votos", declarou.


Durante a entrevista, os canais estatais de rádio e televisão formaram uma cadeia nacional interrompendo a coletiva que estava sendo transmitida ao vivo pelo canal privado de televisão oposicionista Globovision. "As cadeias [de transmissão] servem para anunciar algo positivo ao país. Não devem ser convocadas à toa", ressaltou Capriles.

A trasmissão veiculou uma mesa de trabalho da Executiva Nacional. Durante a reunião, o presidente Nicolás Maduro criticou o opositor e voltou a chamá-lo de "burguês fascista".

"Hoje estive no governo de rua em Miranda, trabalhando em coisas que o governador do estado [Capriles] deveria estar fazendo, em vez de abandonar suas funções", declarou.

Maduro, acompanhado da primeira-dama, Cilia Flores (chamada de primeira-comandante), e de parte de sua equipe, participou da mesa em um auditório formado por uma pláteia de partidários.

Em uma referência a Capriles disse que "a direita nunca mais voltará a governar este país". E rebateu as palavras do opositor sobre uma vitória eleitoral. "Se agora tivéssemos eleições, depois do que vivemos nestes últimos 15 dias, ganharíamos com 70% dos votos, não tenho dúvida disso", destacou Maduro.

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Bogotá - O candidato derrotado nas eleições da Venezuela , Henrique Capriles, detalhou algumas das denúncias que estão presentes no pedido de impugnação das eleições de 14 de abril.

Em entrevista à imprensa no começo da noite de hoje (2), ele disse que há "provas suficientes" de que o resultado foi alterado.

"Nós temos conhecimento de que foram registrados quase 200 mil votos de pessoas que já morreram e mais de 21 mil votos de pessoas com o mesmo nome", declarou Capriles, mencionando que as provas sobre as denúncias estão no pedido apresentado hoje.

O oposicionista explicou que a análise do recurso entregue no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) pode durar vários meses.

Ao ressaltar que "três em cada quatro venezuelanos estão de acordo com a impugnação das eleições", Capriles anunciou um abaixo-assinado em apoio ao pedido que está no TSJ.

Capriles também disse ter certeza de que ganharia uma nova disputa com o presidente Nicolás Maduro. "Se nós fôssemos a uma eleição no próximo domingo, eu não tenho dúvida de que ganhariamos com 60% dos votos", declarou.


Durante a entrevista, os canais estatais de rádio e televisão formaram uma cadeia nacional interrompendo a coletiva que estava sendo transmitida ao vivo pelo canal privado de televisão oposicionista Globovision. "As cadeias [de transmissão] servem para anunciar algo positivo ao país. Não devem ser convocadas à toa", ressaltou Capriles.

A trasmissão veiculou uma mesa de trabalho da Executiva Nacional. Durante a reunião, o presidente Nicolás Maduro criticou o opositor e voltou a chamá-lo de "burguês fascista".

"Hoje estive no governo de rua em Miranda, trabalhando em coisas que o governador do estado [Capriles] deveria estar fazendo, em vez de abandonar suas funções", declarou.

Maduro, acompanhado da primeira-dama, Cilia Flores (chamada de primeira-comandante), e de parte de sua equipe, participou da mesa em um auditório formado por uma pláteia de partidários.

Em uma referência a Capriles disse que "a direita nunca mais voltará a governar este país". E rebateu as palavras do opositor sobre uma vitória eleitoral. "Se agora tivéssemos eleições, depois do que vivemos nestes últimos 15 dias, ganharíamos com 70% dos votos, não tenho dúvida disso", destacou Maduro.

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