Capriles atribui explosão à "ineficácia" do governo Chávez
O candidato único da aliança de partidos opositores a Chávez para as eleições presidenciais de 7 de outubro exigiu "os detalhes das causas" da explosão do sábado
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2012 às 17h53.
Caracas - O candidato presidencial opositor da Venezuela , Henrique Capriles, disse nesta segunda-feira que a explosão em uma refinaria do noroeste do país, que matou ao menos 48 pessoas, reflete, com outros fatos, "a ineficácia e a politicagem" que atribui ao governo do presidente Hugo Chávez.
"Quando as coisas não são bem feitas, com responsabilidade (...), estão aí as consequências. Os venezuelanos não temos por que pagar pelas consequências da ineficácia dos que governam", destacou Capriles em entrevista coletiva.
O candidato único da aliança de partidos opositores a Chávez para as eleições presidenciais de 7 de outubro exigiu "os detalhes das causas" da explosão do sábado que teve, opinou, "uma magnitude nunca vista".
A refinaria de Amuay sofreu uma explosão na madrugada de sábado como consequência de um vazamento de gás que provocou o incêndio de nove tanques de combustível e destroços e desmoronamentos nas casas próximas, especialmente nas estruturas do Destacamento 44 da Guarda Nacional.
"Não estamos falando de chuvas nem de um evento natural, mas de um acidente que é consequência de algo (...), estamos falando de um saldo de 48 pessoas que perderam a vida, mas há mais de 90 pessoas feridas, outras que não puderam ser identificadas e pessoas que ainda não foram encontradas", acrescentou.
O candidato à presidência lembrou que em média "todos os dias morrem 53 venezuelanos" vítimas da violência, que "quase diariamente" acontecem assassinatos nas prisões porque os presos estão armados e que, além disso, entre outros percalços, se registram problemas de abastecimento elétrico e a resposta do governo "sempre é politicagem".
"É um problema de exercício de poder, de autoridade; os venezuelanos não merecemos viver em situações desse tipo", prosseguiu, ao ressaltar que esses eventos não são atribuíveis "à natureza, ao vento, à iguana que mordeu cabos elétricos".
"Se pretendemos levar isso ao terreno da politicagem terá o custo que o governo sabe, o povo não vai comprar mais respostas políticas, estamos exaustos de escutar respostas políticas", insistiu Capriles.
Cerca de 19 milhões de venezuelanos serão convocados às urnas em 7 de outubro para decidir quem será o presidente do país durante o período 2013-2019, entre Chávez, Capriles e outros cinco candidatos independentes.
Caracas - O candidato presidencial opositor da Venezuela , Henrique Capriles, disse nesta segunda-feira que a explosão em uma refinaria do noroeste do país, que matou ao menos 48 pessoas, reflete, com outros fatos, "a ineficácia e a politicagem" que atribui ao governo do presidente Hugo Chávez.
"Quando as coisas não são bem feitas, com responsabilidade (...), estão aí as consequências. Os venezuelanos não temos por que pagar pelas consequências da ineficácia dos que governam", destacou Capriles em entrevista coletiva.
O candidato único da aliança de partidos opositores a Chávez para as eleições presidenciais de 7 de outubro exigiu "os detalhes das causas" da explosão do sábado que teve, opinou, "uma magnitude nunca vista".
A refinaria de Amuay sofreu uma explosão na madrugada de sábado como consequência de um vazamento de gás que provocou o incêndio de nove tanques de combustível e destroços e desmoronamentos nas casas próximas, especialmente nas estruturas do Destacamento 44 da Guarda Nacional.
"Não estamos falando de chuvas nem de um evento natural, mas de um acidente que é consequência de algo (...), estamos falando de um saldo de 48 pessoas que perderam a vida, mas há mais de 90 pessoas feridas, outras que não puderam ser identificadas e pessoas que ainda não foram encontradas", acrescentou.
O candidato à presidência lembrou que em média "todos os dias morrem 53 venezuelanos" vítimas da violência, que "quase diariamente" acontecem assassinatos nas prisões porque os presos estão armados e que, além disso, entre outros percalços, se registram problemas de abastecimento elétrico e a resposta do governo "sempre é politicagem".
"É um problema de exercício de poder, de autoridade; os venezuelanos não merecemos viver em situações desse tipo", prosseguiu, ao ressaltar que esses eventos não são atribuíveis "à natureza, ao vento, à iguana que mordeu cabos elétricos".
"Se pretendemos levar isso ao terreno da politicagem terá o custo que o governo sabe, o povo não vai comprar mais respostas políticas, estamos exaustos de escutar respostas políticas", insistiu Capriles.
Cerca de 19 milhões de venezuelanos serão convocados às urnas em 7 de outubro para decidir quem será o presidente do país durante o período 2013-2019, entre Chávez, Capriles e outros cinco candidatos independentes.