Cansados, venezuelanos levam política para praia
Milhares deram ouvidos ao presidente Maduro e aproveitaram o Carnaval para ir para a paria, longe das manifestações
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2014 às 13h59.
Caria La Mar - Milhares de venezuelanos deram ouvidos ao presidente Nicolás Maduro e aproveitaram o feriado de Carnaval para ir para a paria, longe das manifestações que há um mês sacodem a nação sul-americana.
Mas em lugar de deixar a política em casa, a levaram consigo. Em La Morena, uma pequena praia a 40 quilômetros a noroeste de Caracas, não cabe nem um alfinete. Alguns se refrescam no mar turquesa do Caribe e outros relaxam com uma cerveja. O ar cheira a peixe frito e as crianças rolam na areia.
Nem mesmo o reggaeton a todo volume consegue abafar as discussões sobre a inflação, a violência e outros problemas que dividem os venezuelanos e detonaram os protestos contra o governo socialista de Maduro.
"É um tema do qual não se vai deixar de falar", diz Carlos Rivero, um segurança de 32 anos de cabeça raspada e braços tatuados vindo de Caracas com sua esposa. "Onde você for, sempre, bem ou mal, se está falando de política." A política impregna a vida dos venezuelanos desde que Hugo Chávez chegou ao poder em 1999 com um projeto socialista que polarizou os 29 milhões de habitantes do país.
Tentando esfriar os ânimos após os distúrbios que deixaram 17 mortos, Maduro prolongou o feriado de Carnaval esta semana. O governo inundou as redes sociais de imagens de banhistas alegres e a televisão estatal convida insistentemente os venezuelanos a ir para a praia.
Os prefeitos de alguns municípios em mãos da oposição responderam cancelando os festejos oficiais de Carnaval.
"Ninguém poderá nos tirar o carnaval", disse o ministro de Turismo, Andrés Izarra. "Não há força fascista que possa impedir que o povo desfrute da felicidade."
Caria La Mar - Milhares de venezuelanos deram ouvidos ao presidente Nicolás Maduro e aproveitaram o feriado de Carnaval para ir para a paria, longe das manifestações que há um mês sacodem a nação sul-americana.
Mas em lugar de deixar a política em casa, a levaram consigo. Em La Morena, uma pequena praia a 40 quilômetros a noroeste de Caracas, não cabe nem um alfinete. Alguns se refrescam no mar turquesa do Caribe e outros relaxam com uma cerveja. O ar cheira a peixe frito e as crianças rolam na areia.
Nem mesmo o reggaeton a todo volume consegue abafar as discussões sobre a inflação, a violência e outros problemas que dividem os venezuelanos e detonaram os protestos contra o governo socialista de Maduro.
"É um tema do qual não se vai deixar de falar", diz Carlos Rivero, um segurança de 32 anos de cabeça raspada e braços tatuados vindo de Caracas com sua esposa. "Onde você for, sempre, bem ou mal, se está falando de política." A política impregna a vida dos venezuelanos desde que Hugo Chávez chegou ao poder em 1999 com um projeto socialista que polarizou os 29 milhões de habitantes do país.
Tentando esfriar os ânimos após os distúrbios que deixaram 17 mortos, Maduro prolongou o feriado de Carnaval esta semana. O governo inundou as redes sociais de imagens de banhistas alegres e a televisão estatal convida insistentemente os venezuelanos a ir para a praia.
Os prefeitos de alguns municípios em mãos da oposição responderam cancelando os festejos oficiais de Carnaval.
"Ninguém poderá nos tirar o carnaval", disse o ministro de Turismo, Andrés Izarra. "Não há força fascista que possa impedir que o povo desfrute da felicidade."