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Candidatura de rapper haitiano à Presidência é rejeitada

O astro do hip-hop Wyclef Jean não atende às exigências legais para se candidatar à Presidência do Haiti, na eleição de 28 de novembro

Jean estava entre os 34 candidatos que disputavam uma vaga na eleição presidencial do Haiti
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 15h17.

Porto Príncipe - O conselho eleitoral do Haiti decidiu na sexta-feira que o astro do hip-hop Wyclef Jean não atende às exigências legais para se candidatar à Presidência do país na eleição de 28 de novembro.

Jean, cantor e compositor de 40 anos, é uma celebridade internacional que tem grande popularidade em sua terra natal, país mais pobre das Américas e devastado por um terremoto no início do ano. Seu nome foi deixado de fora da lista de candidatos aprovados, lida em voz alta pelo conselho na noite de sexta-feira.

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Jean estava entre os 34 candidatos que disputavam uma vaga na eleição presidencial do país, que vai escolher o sucessor do presidente René Préval, que não pode tentar a reeleição após dois mandatos seguidos. O conselho aprovou 19 candidatos e rejeitou 15.

Jean disse que o conselho decidiu que ele não atendia a exigência de que o candidato tenha cinco anos seguidos de residência no país antes de disputar o cargo.

Ele divulgou um comunicado afirmando que discorda respeitosamente da decisão, mas a aceita e faz um apelo para que seus simpatizantes façam o mesmo.

"Temos todos de honrar a memória daqueles que perdemos --seja no terremoto, seja em qualquer outro momento-- respondendo pacificamente e responsavelmente a esta frustração", disse ele.

"Quero garantir aos meus compatriotas que continuarei a trabalhar pela renovação do Haiti. Embora o conselho tenha decidido que não sou morador do Haiti, o lar é onde nosso coração está, e meu coração sempre esteve e sempre estará no Haiti."

Jean, que deixou o Haiti com sua família para morar em Nova York aos nove anos e iniciou sua carreira musical nos Estados Unidos, deu argumentos aos membros do conselho que, segundo seus advogados, mostram "presença constante" dele no país.

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