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Candidato a presidente da Espanha pede dissolução completa do ETA

Pedido foi feito pelo líder do Partido Popular Mariano Rajoy, que é apontado como possível vencedor das eleições de novembro

Para Rajoy, anúncio do fim do uso da violência pelo grupo terrorista 'uma grande notícia', mas a tranquilidade dos espanhóis 'só será completa com dissolução irreversível da organização' (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 18h22.

Madri - O líder do Partido Popular (PP) e candidato à presidência da Espanha , Mariano Rajoy, disse nesta quinta-feira que o anúncio do fim do uso da violência pelo grupo terrorista ETA é 'uma grande notícia', mas afirmou que a tranquilidade dos espanhóis 'só será completa com dissolução irreversível da organização'.

Rajoy, apontado pelas pesquisas como o virtual vencedor das eleições de 20 de novembro, destacou também que a decisão da organização terrorista aconteceu sem o governo espanhol ter feito concessões.

O político lembrou que o ETA foi derrotado pela 'força do estado de direito, pela fé na democracia dos espanhóis e pelo esforço de todos os governantes'.

Segundo o líder, o grupo tomou essa decisão porque 'a lei foi mais forte que as ameaças' e os espanhóis 'souberam resistir à chantagem'.


Já o candidato do governista Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e ex-ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, fez um pronunciamento emocionado.

'A decisão da ETA demonstra que a democracia e as instituições ganhram', disse Rubalcaba, que até sua escolha como candidato à presidência foi o responsável pela luta antiterrorista. 'Queria que este dia tivesse chegado antes, mas hoje é um dia para celebrar a vitória da democracia', ressaltou o dirigente.

Por sua parte, o chefe do Executivo, José Luis Rodríguez Zapatero, afirmou que o anúncio do ETA é a vitória 'da democracia, da lei e da razão'.

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Rajoy, apontado pelas pesquisas como o virtual vencedor das eleições de 20 de novembro, destacou também que a decisão da organização terrorista aconteceu sem o governo espanhol ter feito concessões.

O político lembrou que o ETA foi derrotado pela 'força do estado de direito, pela fé na democracia dos espanhóis e pelo esforço de todos os governantes'.

Segundo o líder, o grupo tomou essa decisão porque 'a lei foi mais forte que as ameaças' e os espanhóis 'souberam resistir à chantagem'.


Já o candidato do governista Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e ex-ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, fez um pronunciamento emocionado.

'A decisão da ETA demonstra que a democracia e as instituições ganhram', disse Rubalcaba, que até sua escolha como candidato à presidência foi o responsável pela luta antiterrorista. 'Queria que este dia tivesse chegado antes, mas hoje é um dia para celebrar a vitória da democracia', ressaltou o dirigente.

Por sua parte, o chefe do Executivo, José Luis Rodríguez Zapatero, afirmou que o anúncio do ETA é a vitória 'da democracia, da lei e da razão'.

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