Candidata nigeriana ao BM diz que cargo não é por méritos
Ngozi Okonjo-Iweala, afirmou que o cargo será mais uma vez concedido a um candidato dos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2012 às 11h33.
Abuja - A candidata nigeriana à presidência do Banco Mundial (BM), Ngozi Okonjo-Iweala, afirmou nesta segunda-feira que a nomeação para este posto não é decidida por méritos e que o cargo será mais uma vez concedido a um candidato dos Estados Unidos.
"A votação depende de peso político (...) e por esta razão os Estados Unidos ganharão", disse a ministra nigeriana de Finanças e candidata a substituir o americano Robert Zoellick à frente do BM, a partir de 30 de junho.
O conselho de administração desta instituição de ajuda ao desenvolvimento se reunirá nesta segunda-feira para eleger o próximo presidente.
O americano de origem sul-coreana, Jim Yong Kim, é o grande favorito. Médico e antropólogo e com 52 anos, Kim é reitor da Universidade de Dartmouth, em New Hampshisre (nordeste).
A presidência do Banco Mundial está em mãos de americanos desde 1946, graças a um acordo tácito com os europeus, que implica também na presidência europeia do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Sei que rezam para que aconteça um milagre. Cremos em Deus todo poderoso, mas Deus também nos dotou de bom senso para saber que (os americanos) empregarão todo seu peso para vencer", disse esta respeitada economista de 57 anos, que conhece bem a instituição, da qual foi diretora-geral de 2007 a 2011.
Okonjo-Iweala disse ainda que apesar do aparente fracasso dos países em desenvolvimento em apresentar um candidato comum, sua candidatura trouxe mudanças ao processo.
"Ele (o processo) não voltará a ser o mesmo, por isso vencemos", disse Okonjo-Iweala.
Na sexta-feira, o ex-ministro de Finanças colombiano, José Antonio Ocampo, renunciou a sua candidatura, deixando no páreo apenas a ministra nigeriana e o candidato de Washington.
Abuja - A candidata nigeriana à presidência do Banco Mundial (BM), Ngozi Okonjo-Iweala, afirmou nesta segunda-feira que a nomeação para este posto não é decidida por méritos e que o cargo será mais uma vez concedido a um candidato dos Estados Unidos.
"A votação depende de peso político (...) e por esta razão os Estados Unidos ganharão", disse a ministra nigeriana de Finanças e candidata a substituir o americano Robert Zoellick à frente do BM, a partir de 30 de junho.
O conselho de administração desta instituição de ajuda ao desenvolvimento se reunirá nesta segunda-feira para eleger o próximo presidente.
O americano de origem sul-coreana, Jim Yong Kim, é o grande favorito. Médico e antropólogo e com 52 anos, Kim é reitor da Universidade de Dartmouth, em New Hampshisre (nordeste).
A presidência do Banco Mundial está em mãos de americanos desde 1946, graças a um acordo tácito com os europeus, que implica também na presidência europeia do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Sei que rezam para que aconteça um milagre. Cremos em Deus todo poderoso, mas Deus também nos dotou de bom senso para saber que (os americanos) empregarão todo seu peso para vencer", disse esta respeitada economista de 57 anos, que conhece bem a instituição, da qual foi diretora-geral de 2007 a 2011.
Okonjo-Iweala disse ainda que apesar do aparente fracasso dos países em desenvolvimento em apresentar um candidato comum, sua candidatura trouxe mudanças ao processo.
"Ele (o processo) não voltará a ser o mesmo, por isso vencemos", disse Okonjo-Iweala.
Na sexta-feira, o ex-ministro de Finanças colombiano, José Antonio Ocampo, renunciou a sua candidatura, deixando no páreo apenas a ministra nigeriana e o candidato de Washington.