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Canadá acusa países de mentir sobre mudanças climáticas

Premiê canadense disse querer atacar mudanças climáticas de forma que proteja e aumente a capacidade canadense de gerar emprego e crescimento, e não o contrário

Premiê canadense Stephen Harper (d) em coletiva de imprensa com o australiano, Tony Abbott (AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 19h23.

Os primeiros-ministros do Canadá e da Austrália defenderam, nesta segunda-feira, que se priorize a economia sobre a luta contra as mudanças climáticas, e o primeiro chegou, inclusive, a acusar os países que defendem o contrário de mentir.

Apontados com frequência por não fazerem o suficiente na luta contra o aquecimento global, os dois países enfrentam uma pressão maior desde que o presidente americano, Barack Obama, anunciou na semana passada as primeiras leis para forçar a redução das emissões de dióxido de carbono nos Estados Unidos.

"Não é que não queiramos atacar as mudanças climáticas, mas queremos fazer isso de uma forma que proteja e aumente nossa capacidade de gerar emprego e crescimento, e não o contrário", declarou o canadense Stephen Harper em coletiva de imprensa conjunta com o colega australiano, Tony Abbott.

"E francamente, esta é a posição de todos os países do mundo. Nenhum país, independentemente do que diga, quer empreender ações sobre as mudanças climáticas que destruirão postos de trabalho e o crescimento", acrescentou.

"Nós somos apenas um pouco mais sinceros sobre isso, mas este é o enfoque que cada país busca", considerou Harper.

O primeiro-ministro australiano, que está em giro comercial pela América do Norte, admitiu que o aquecimento global é um "problema importante".

No entanto, disse, "não é o único, nem o mais grave que o mundo enfrenta".

"Temos que fazer razoavelmente tudo o que pudermos para reduzir as emissões e evitar o aquecimento, mas não deveríamos socavar a economia", insistiu.

Obama anunciou na segunda-feira passada novas leis para as emissões das usinas elétricas nos Estados Unidos, alimentadas principalmente com carvão, a fim de reduzir suas emissões de CO2 em 30% com relação aos níveis de 2005 antes de 2030.

O Canadá, que abandonou o Protocolo de Quioto em 2011, considerou as metas do tratado impossíveis de cumprir, ao exigir oficialmente a redução das emissões dos países aderentes em 17% antes de 2020 com base nas emissões de 2005.

O país não está nem perto de alcançar esse objetivo, sobretudo devido ao forte aumento de emissões da indústria petroleira na província de Alberta.

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Os primeiros-ministros do Canadá e da Austrália defenderam, nesta segunda-feira, que se priorize a economia sobre a luta contra as mudanças climáticas, e o primeiro chegou, inclusive, a acusar os países que defendem o contrário de mentir.

Apontados com frequência por não fazerem o suficiente na luta contra o aquecimento global, os dois países enfrentam uma pressão maior desde que o presidente americano, Barack Obama, anunciou na semana passada as primeiras leis para forçar a redução das emissões de dióxido de carbono nos Estados Unidos.

"Não é que não queiramos atacar as mudanças climáticas, mas queremos fazer isso de uma forma que proteja e aumente nossa capacidade de gerar emprego e crescimento, e não o contrário", declarou o canadense Stephen Harper em coletiva de imprensa conjunta com o colega australiano, Tony Abbott.

"E francamente, esta é a posição de todos os países do mundo. Nenhum país, independentemente do que diga, quer empreender ações sobre as mudanças climáticas que destruirão postos de trabalho e o crescimento", acrescentou.

"Nós somos apenas um pouco mais sinceros sobre isso, mas este é o enfoque que cada país busca", considerou Harper.

O primeiro-ministro australiano, que está em giro comercial pela América do Norte, admitiu que o aquecimento global é um "problema importante".

No entanto, disse, "não é o único, nem o mais grave que o mundo enfrenta".

"Temos que fazer razoavelmente tudo o que pudermos para reduzir as emissões e evitar o aquecimento, mas não deveríamos socavar a economia", insistiu.

Obama anunciou na segunda-feira passada novas leis para as emissões das usinas elétricas nos Estados Unidos, alimentadas principalmente com carvão, a fim de reduzir suas emissões de CO2 em 30% com relação aos níveis de 2005 antes de 2030.

O Canadá, que abandonou o Protocolo de Quioto em 2011, considerou as metas do tratado impossíveis de cumprir, ao exigir oficialmente a redução das emissões dos países aderentes em 17% antes de 2020 com base nas emissões de 2005.

O país não está nem perto de alcançar esse objetivo, sobretudo devido ao forte aumento de emissões da indústria petroleira na província de Alberta.

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