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Campanha republicana defende posse de armas após tentativa de assassinato de Trump

A explicação veio de Chris LaCivita, assessor do ex-presidente e candidato em um fórum com uma organização pró-armas

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 17 de julho de 2024 às 10h58.

A campanha do candidato republicano Donald Trump anunciou nesta terça-feira, 16, que se concentrará na defesa da posse de armas após o atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos em um comício eleitoral.

Foi o que explicou Chris LaCivita, um dos principais assessores de Trump, em um fórum com a organização pró-armas USCCA durante a Convenção Nacional Republicana realizada em Milwaukee (Wisconsin).

O assessor afirmou que Trump “é um grande defensor” da Segunda Emenda da Constituição, que consagra o direito de portar armas, e acusou o atual presidente, o democrata Joe Biden, de querer erradicar esse direito.

“É importante para nós permitir que os cidadãos portem armas e protejam a si mesmos e suas famílias”, disse LaCivita, além de confessar que ele mesmo costuma andar armado quando não está viajando com Trump, a quem chama de 'O Chefe'.

Caso o republicano retorne à Casa Branca após as eleições de 5 de novembro, ele “continuará a defender a Segunda Emenda”, uma questão que levará em conta ao nomear juízes, declarou o assessor.

Para o Partido Republicano, explicou LaCivita, é importante transmitir ao público a mensagem de que se deseja “tornar os EUA seguros novamente” após quatro anos de governo de Biden, que, em sua opinião, desencadeou o “caos”.

LaCivita disse que não se tratava de aumentar as penalidades para os criminosos, mas de “fazer cumprir a lei”. Nesse sentido, acusou Biden de negligenciar seus deveres na fronteira devido à alta chegada de migrantes nos últimos anos.

Trump foi vítima de uma tentativa de assassinato no sábado durante um comício em Butler, Pensilvânia, onde um homem branco de 20 anos atirou nele com um fuzil de assalto AR-15 de cima de um prédio perto do local. Um membro da plateia foi morto e o agressor foi baleado e abatido por agentes do Serviço Secreto.

Durante seu mandato, Biden pediu várias vezes ao Congresso que proibisse estas armas, que estão por trás de alguns dos tiroteios mais letais do país, inclusive massacres em escolas. Após o ataque, o presidente pediu uma redução na polarização extrema do país e que as diferenças sejam resolvidas “com votos em vez de balas”.

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