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Cameron sentiu 'alívio' ao dizer resultado à Elizabeth II

Rainha "ronronava do outro lado da linha, nunca tinha escutado ninguém tão feliz", acrescentou o primeiro-ministro britânico


	David Cameron: "quando você é o primeiro-ministro do Reino Unido, a definição de alívio é ligar para a rainha para dizer: "Vossa Majestade, está tudo bem""
 (Dylan Martinez/Reuters)

David Cameron: "quando você é o primeiro-ministro do Reino Unido, a definição de alívio é ligar para a rainha para dizer: "Vossa Majestade, está tudo bem"" (Dylan Martinez/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 16h26.

Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirma em imagens divulgadas nesta terça-feira pela emissora britânica "BBC" que sentiu "alívio" ao transmitir à rainha Elizabeth II a notícia que o "não" havia vencido o referendo sobre a independência da Escócia.

Em Nova York devido à Assembleia Geral da ONU, Cameron foi flagrado pelas câmeras enquanto conversava com o ex-prefeito Michael Bloomberg.

"Quando você é o primeiro-ministro do Reino Unido, a definição de alívio é ligar para a rainha para dizer: "Vossa Majestade, está tudo bem"", explica o premier britânico na conversa.

A rainha "ronronava do outro lado da linha, nunca tinha escutado ninguém tão feliz", acrescentou o primeiro-ministro britânico, segundo a "BBC".

David Cameron também afirmou que as pesquisas de intenção de voto, que dias antes do referendo apontavam uma pequena vantagem do "não" à independência, "nunca poderiam estar tão certas".

"Quero encontrar essas companhias de pesquisas e denunciá-las pelas úlceras que sofri por causa do que me fizeram passar. Estava muito nervoso", admitiu Cameron.

Apesar de duas semanas antes da votação um levantamento feito para o jornal "Sunday Times" ter previsto uma vitória do "sim", 55% dos eleitores votaram a favor da união, enquanto 45% se mostraram favoráveis à independência.

A rainha Elizabeth II, que poucos dias antes do referendo ressaltou seu papel "imparcial" no processo, afirmou após saber o resultado que agora a Escócia deve se manter unida com "espírito de apoio e respeito mútuo".

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