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Cameron promete que britânicos decidirão permanência na UE

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, reafirmou seu compromisso de realizar um plebiscito sobre permanência na União Europeia (UE)

David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido: "a decisão será de vocês, dentro ou fora", disse (Phil Noble/Reuters)

David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido: "a decisão será de vocês, dentro ou fora", disse (Phil Noble/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 10h07.

Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, reafirmou nesta quarta-feira seu compromisso de realizar um plebiscito sobre permanência na União Europeia (UE) com uma clara mensagem para os britânicos: "a decisão será de vocês, dentro ou fora".

Cameron se referiu ao assunto polêmico em seu discurso no congresso do Partido Conservador, que se encerra hoje em Manchester. O primeiro-ministro de comprometeu a realizar um plebiscito sobre a permanência do Reino Unido na UE antes de 2017 se vencer as eleições gerais em 2015.

Para agradar a ala eurocética de seu partido, influenciada pelo discurso do direitista e populista UKIP, Cameron ressaltou a importância que tem para seu projeto político conseguir uma relação mais vantajosa com Bruxelas.

Para os duvidam de sua firmeza perante a UE, o primeiro-ministro lembrou que foi ele quem "vetou" a assinatura do pacto fiscal europeu em 2011 e neste ano "cortou" o orçamento comunitário.

Cameron se referiu ainda ao plebiscito sobre a independência da Escócia, que será realizado em 18 de setembro de 2014.

Após enumerar as vantagens que em sua opinião os escoceses terão ao permanecer no Reino Unido, o primeiro-político fez um apelo direto: "queremos que fiquem, tudo o que conseguimos foi juntos".

Em seu esperado discurso de encerramento, Cameron se esforçou para passar uma mensagem de esperança aos britânicos após três anos e meio de "necessários" cortes.

"A grande missão conservadora, à medida que nossa economia se recupera, é construir uma terra de oportunidades em nosso país", disse o chefe do governo, que não ocultou seu desejo de ganhar sozinho, sem ter de depender dos liberais-democratas nas próximas eleições.

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