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Cameron manifesta preocupação com condenação à de britânico

Tribunal paquistanês rejeitou os argumentos da defesa, que pediu que o acusado fosse absolvido por causa de seus problemas mentais

David Cameron: "Nós levamos este assunto muito a sério", declarou o primeiro-ministro do Reino Unido ao Parlamento (Francois Lenoir/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 15h42.

Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, manifestou nesta quarta-feira preocupação com a condenação à morte por blasfêmia de um britânico com problemas mentais no Paquistão .

"Nós levamos este assunto muito a sério", declarou Cameron ao Parlamento, em resposta a uma pergunta sobre o caso do britânico de 69 anos que viveu 40 anos no Reino Unido e que ainda tem família no país.

Mohammad Asghar, britânico de origem paquistanesa, foi condenado à morte na semana passada por um tribunal de Rawalpindi, cidade vizinha da capital Islamabad, onde foi preso em 2010 por escrever cartas em que alegava ser um profeta.

O tribunal paquistanês rejeitou os argumentos da defesa, que pediu que o acusado fosse absolvido por causa de seus problemas mentais.

Os juízes, no entanto, levarem em conta o relatório de uma comissão médica local, considerando Asghar "normal".

"Estou muito preocupado com a sentença de morte de Mohammad Asghar. E, como vocês sabem, nós somos contra a pena de morte, independentemente das circunstâncias", disse o primeiro-ministro britânico.

"As autoridades paquistanesas não podem ignorar o nosso interesse neste caso", acrescentou.

Vários contatos diplomáticos ocorreram entre os dois países entre segunda e quarta-feira sobre o assunto, indicou o premiê.

A família de Asghar disse por meio de um comunicado divulgado pela ONG de defesa dos direitos Humanos Reprive que o condenado havia sido internado na Escócia, em 2010, depois que médicos o diagnosticaram com esquizofrenia.

A blasfêmia é um assunto que provoca a ira da população paquistanesa, um país 97% muçulmano. Uma polêmica lei pode condenar à morte qualquer um que atentar contra a imagem do profeta Maomé.

O Paquistão, no entanto, não executa um condenado desde 2008, à exceção de um soldado condenado por um tribunal marcial.

Vários casos de blasfêmia, especialmente contra a minoria cristã, tem atraído a atenção da comunidade internacional nos últimos anos.

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Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, manifestou nesta quarta-feira preocupação com a condenação à morte por blasfêmia de um britânico com problemas mentais no Paquistão .

"Nós levamos este assunto muito a sério", declarou Cameron ao Parlamento, em resposta a uma pergunta sobre o caso do britânico de 69 anos que viveu 40 anos no Reino Unido e que ainda tem família no país.

Mohammad Asghar, britânico de origem paquistanesa, foi condenado à morte na semana passada por um tribunal de Rawalpindi, cidade vizinha da capital Islamabad, onde foi preso em 2010 por escrever cartas em que alegava ser um profeta.

O tribunal paquistanês rejeitou os argumentos da defesa, que pediu que o acusado fosse absolvido por causa de seus problemas mentais.

Os juízes, no entanto, levarem em conta o relatório de uma comissão médica local, considerando Asghar "normal".

"Estou muito preocupado com a sentença de morte de Mohammad Asghar. E, como vocês sabem, nós somos contra a pena de morte, independentemente das circunstâncias", disse o primeiro-ministro britânico.

"As autoridades paquistanesas não podem ignorar o nosso interesse neste caso", acrescentou.

Vários contatos diplomáticos ocorreram entre os dois países entre segunda e quarta-feira sobre o assunto, indicou o premiê.

A família de Asghar disse por meio de um comunicado divulgado pela ONG de defesa dos direitos Humanos Reprive que o condenado havia sido internado na Escócia, em 2010, depois que médicos o diagnosticaram com esquizofrenia.

A blasfêmia é um assunto que provoca a ira da população paquistanesa, um país 97% muçulmano. Uma polêmica lei pode condenar à morte qualquer um que atentar contra a imagem do profeta Maomé.

O Paquistão, no entanto, não executa um condenado desde 2008, à exceção de um soldado condenado por um tribunal marcial.

Vários casos de blasfêmia, especialmente contra a minoria cristã, tem atraído a atenção da comunidade internacional nos últimos anos.

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