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Cameron envolvido em caso de financiamento ilegal

A oposição britânica exigiu uma investigação para esclarecer o assunto

O tesoureiro do Partido Conservador, Peter Cruddas, é suspeito de ter vendido acessos privilegiados ao O primeiro-ministro britânico David Cameron (foto) (Mark Richards/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 10h32.

Londres - A pressão aumentou nesta segunda-feira sobre o primeiro-ministro britânico David Cameron para que seja revelada a identidade dos doadores recebidos por ele em um jantar em sua residência, em um suposto escândalo de financiamento ilícito de seu partido.

O tesoureiro do Partido Conservador, Peter Cruddas, é suspeito de ter vendido acessos privilegiados ao chefe de Governo. No domingo ele renunciou ao cargo, após a divulgação de um um vídeo, filmado com uma câmera escondida por jornalistas, no qual ele aparecia negociando, em troca de doações, encontros com Cameron durante jantares privados, com o objetivo de influenciar a sua política.

A oposição exigiu uma investigação para esclarecer o assunto.

Por sua vez, Downing Street afirmou nesta segunda-feira que "alguns" doadores conservadores jantaram com o primeiro-ministro e sua esposa Samantha na residência oficial, mas o governo se recusou a revelar seus nomes.

O governo está preparado para fornecer informações sobre as reuniões ministeriais, "mas não seria razoável" detalhar cada reunião que o primeiro-ministro participou, especialmente em sua casa, disse nesta segunda-feira Francis Maude, secretário de Estado.

"O que se revelou foi que você pode exercer influência mediante pagamento, que podemos comprar uma política, e isso simplesmente não é o caso", declarou Maude à rádio BBC.

Ele reconheceu que o doador e ex-tesoureiro do Partido Conservador Michael Spencer participou de um jantar privado em Downing Street, mas insistiu que se tratava de um amigo de longa data do casal Cameron, alegando que as perguntas sobre tais reuniões eram "absurdas".

Cruddas renunciou imediatamente após a exibição do vídeo filmado por repórteres do jornal The Sunday Times. Ele negou, no entanto, que os doadores possam influenciar a política.

No domingo, Cameron julgou as observações de Cruddas "totalmente inaceitáveis", prometendo uma investigação interna do partido.

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Londres - A pressão aumentou nesta segunda-feira sobre o primeiro-ministro britânico David Cameron para que seja revelada a identidade dos doadores recebidos por ele em um jantar em sua residência, em um suposto escândalo de financiamento ilícito de seu partido.

O tesoureiro do Partido Conservador, Peter Cruddas, é suspeito de ter vendido acessos privilegiados ao chefe de Governo. No domingo ele renunciou ao cargo, após a divulgação de um um vídeo, filmado com uma câmera escondida por jornalistas, no qual ele aparecia negociando, em troca de doações, encontros com Cameron durante jantares privados, com o objetivo de influenciar a sua política.

A oposição exigiu uma investigação para esclarecer o assunto.

Por sua vez, Downing Street afirmou nesta segunda-feira que "alguns" doadores conservadores jantaram com o primeiro-ministro e sua esposa Samantha na residência oficial, mas o governo se recusou a revelar seus nomes.

O governo está preparado para fornecer informações sobre as reuniões ministeriais, "mas não seria razoável" detalhar cada reunião que o primeiro-ministro participou, especialmente em sua casa, disse nesta segunda-feira Francis Maude, secretário de Estado.

"O que se revelou foi que você pode exercer influência mediante pagamento, que podemos comprar uma política, e isso simplesmente não é o caso", declarou Maude à rádio BBC.

Ele reconheceu que o doador e ex-tesoureiro do Partido Conservador Michael Spencer participou de um jantar privado em Downing Street, mas insistiu que se tratava de um amigo de longa data do casal Cameron, alegando que as perguntas sobre tais reuniões eram "absurdas".

Cruddas renunciou imediatamente após a exibição do vídeo filmado por repórteres do jornal The Sunday Times. Ele negou, no entanto, que os doadores possam influenciar a política.

No domingo, Cameron julgou as observações de Cruddas "totalmente inaceitáveis", prometendo uma investigação interna do partido.

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