Cameron diz que referendo da Escócia será irreversível
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou que o referendo sobre a independência da Escócia é irreversível
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 12h40.
Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido , David Cameron, afirmou nesta terça-feira que o referendo sobre a independência da Escócia de 18 de setembro é "irreversível" e sugeriu que os escoceses não terão outra oportunidade de votar.
Em entrevista à rede "BBC", o chefe do governo afirmou que a consulta, cujo resultado será por maioria simples, será "decisiva, legal, justa, irreversível e vinculativa".
Cameron fez estes comentários por causa de especulações dos políticos que apoiam a união da Escócia com o Reino Unido no sentido que os nacionalistas escoceses promoveriam outra votação caso o resultado do referendo seja ajustado e desfavorável à independência.
"Obviamente, este é um debate vital. Fiquei supreso quando estive na Escócia na semana passada ao ver cada uma das escolas que tiveram um debate sobre o referendo para permanecer no Reino Unido", acrescentou.
"Minha reflexão, ao escutar o debate, é que com relação aos assuntos como trabalho, prosperidade e segurança, o povo pode ver as vantagens de ficar no Reino Unido", disse.
Ao mesmo tempo, Cameron insistiu que é bom que a Escócia tenha a possibilidade de escolher seu futuro.
Os maiores de 16 anos que vivem na Escócia estão chamados às urnas em 18 de setembro para votar se querem a independência.
O debate sobre o futuro da Escócia se intensificou enquanto aumentam nas pesquisas os que estão a favor da cisão.
Uma das últimas enquetes, publicada neste fim de semana, reflete que em 48% dos escoceses votariam contra a independência, 36% a favor e 15% seguem indeciso.
Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido , David Cameron, afirmou nesta terça-feira que o referendo sobre a independência da Escócia de 18 de setembro é "irreversível" e sugeriu que os escoceses não terão outra oportunidade de votar.
Em entrevista à rede "BBC", o chefe do governo afirmou que a consulta, cujo resultado será por maioria simples, será "decisiva, legal, justa, irreversível e vinculativa".
Cameron fez estes comentários por causa de especulações dos políticos que apoiam a união da Escócia com o Reino Unido no sentido que os nacionalistas escoceses promoveriam outra votação caso o resultado do referendo seja ajustado e desfavorável à independência.
"Obviamente, este é um debate vital. Fiquei supreso quando estive na Escócia na semana passada ao ver cada uma das escolas que tiveram um debate sobre o referendo para permanecer no Reino Unido", acrescentou.
"Minha reflexão, ao escutar o debate, é que com relação aos assuntos como trabalho, prosperidade e segurança, o povo pode ver as vantagens de ficar no Reino Unido", disse.
Ao mesmo tempo, Cameron insistiu que é bom que a Escócia tenha a possibilidade de escolher seu futuro.
Os maiores de 16 anos que vivem na Escócia estão chamados às urnas em 18 de setembro para votar se querem a independência.
O debate sobre o futuro da Escócia se intensificou enquanto aumentam nas pesquisas os que estão a favor da cisão.
Uma das últimas enquetes, publicada neste fim de semana, reflete que em 48% dos escoceses votariam contra a independência, 36% a favor e 15% seguem indeciso.