Cameron: distúrbios foram motivados para roubar
O primeiro-ministro britânico anunciou um pacote de medidas para ajudar os muitos proprietários de residências e comércios afetados pelos saques
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2013 às 09h30.
Londres -Os distúrbios que sacudiram Londres e outras grandes cidades inglesas durante quatro dias não tem relação com a política nem com os protestos, e sim eram destinados a roubar, afirmou o primeiro-ministro britânico David Cameron nesta quinta-feira.
"Os distúrbios não eram por política nem por protesto, eram para roubar", declarou Cameron no Parlamento, depois que os legisladores interromperam as férias de verão para participar em um debate sobre os piores saques e atos de violência em várias décadas.
"Não permitirei que exista um clima de medo em nossas cidades", disse Cameron.
O chefe de Governo reconheceu o número reduzido de policiais no auge dos distúrbios, segunda-feira à noite, e o fracasso das táticas utilizadas.
O primeiro-ministro, que retornou de férias na Itália para enfrentar os distúrbios, anunciou um pacote de medidas para ajudar os muitos proprietários de residências e comércios afetados.
A noite de quarta-feira não registrou distúrbios, depois do aumento do número de policiais nas ruas. A chuva que afetou várias regiões do país também ajudou a conter a violência.
Um total de 16.000 policiais foram mobilizados em Londres durante as duas últimas noites em resposta aos distúrbios. Quatro pessoas morreram e dezenas de lojas e prédios foram incendiados.
Os ingleses começaram a calcular os prejuízos da violência, que deve superar 150 milhões de libras (240 milhões de dólares), segundo estimativas.
O Centro de Pesquisa para o Comércio Varejista (CRR) calculou em pelo menos 80 milhões de libras (130 milhões de dólares) o que não foi arrecadado pelas lojas fechadas nos distúrbios.
As operações de limpeza e reparo dos comércios diretamente afetados devem superar 60 milhões de libras (97 milhões de dólares).
A Associação de Seguradoras Britânicas (ABI) anunciou que a conta para o setor vai superar com folga 100 milhões de libras, mas insistiu que a estimativa é provisória.
Londres -Os distúrbios que sacudiram Londres e outras grandes cidades inglesas durante quatro dias não tem relação com a política nem com os protestos, e sim eram destinados a roubar, afirmou o primeiro-ministro britânico David Cameron nesta quinta-feira.
"Os distúrbios não eram por política nem por protesto, eram para roubar", declarou Cameron no Parlamento, depois que os legisladores interromperam as férias de verão para participar em um debate sobre os piores saques e atos de violência em várias décadas.
"Não permitirei que exista um clima de medo em nossas cidades", disse Cameron.
O chefe de Governo reconheceu o número reduzido de policiais no auge dos distúrbios, segunda-feira à noite, e o fracasso das táticas utilizadas.
O primeiro-ministro, que retornou de férias na Itália para enfrentar os distúrbios, anunciou um pacote de medidas para ajudar os muitos proprietários de residências e comércios afetados.
A noite de quarta-feira não registrou distúrbios, depois do aumento do número de policiais nas ruas. A chuva que afetou várias regiões do país também ajudou a conter a violência.
Um total de 16.000 policiais foram mobilizados em Londres durante as duas últimas noites em resposta aos distúrbios. Quatro pessoas morreram e dezenas de lojas e prédios foram incendiados.
Os ingleses começaram a calcular os prejuízos da violência, que deve superar 150 milhões de libras (240 milhões de dólares), segundo estimativas.
O Centro de Pesquisa para o Comércio Varejista (CRR) calculou em pelo menos 80 milhões de libras (130 milhões de dólares) o que não foi arrecadado pelas lojas fechadas nos distúrbios.
As operações de limpeza e reparo dos comércios diretamente afetados devem superar 60 milhões de libras (97 milhões de dólares).
A Associação de Seguradoras Britânicas (ABI) anunciou que a conta para o setor vai superar com folga 100 milhões de libras, mas insistiu que a estimativa é provisória.