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Cambridge tenta arrecadação para comprar fotos de expedição

Universidade inglesa tem até 25 de março para recolher 275.000 libras para comprar as fotografias da expedição do inglês Robert Scott ao Polo Sul

Diário de 1910 do explorador britânico Robert Scott é exibido na casa de leilões Christie's: negativos foram descobertos recentemente (Ben Stansall/AFP)

Diário de 1910 do explorador britânico Robert Scott é exibido na casa de leilões Christie's: negativos foram descobertos recentemente (Ben Stansall/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 13h18.

Londres - A universidade inglesa de Cambridge tem até 25 de março para recolher 275.000 libras para comprar as fotografias da expedição do inglês Robert Scott ao Polo Sul, que se acreditavam perdidas.

Os negativos das fotos estavam com uma pessoa que não teve a identidade revelada e que as ofereceu ao Scott Polar Research Institute de Cambridge por esse preço, antes que sejam leiloados, o que pode acabar significando a sua saída do Reino Unido.

"Lançamos um apelo urgente para salvar 113 negativos fotográficos feitos pelo capitão Scott. Os negativos foram descobertos recentemente, após acreditarmos estarem perdidos", declarou o instituto em seu site.

"Esta é a última chance para um museu no Reino Unido adquirir esse registro visual extraordinário da última expedição heroica de Scott", acrescenta o instituto, convidando a todos a participar na recolha das 275.000 libras (457 mil dólares).

As fotos foram feitas entre setembro e dezembro de 1911. Nove delas nunca vieram à luz. Do resto, algumas são de propriedade da universidade, mas não seus negativos, o que tornaria todas as cópias desejáveis.

Scott competia com o norueguês Roald Amundsen para ser o primeiro homem a chegar ao Polo Sul, o ponto mais ao sul do eixo de rotação da Terra, localizado na Antártica.

O capitão inglês conseguiu alcançar seu objetivo em 17 janeiro de 1912, mas acabou descobrindo que seu oponente havia chegado com algumas semanas de antecedência.

Scott, de 44 anos, e seus companheiros de expedição morreram de fome e frio durante a tentativa de retornar ao acampamento base.

A última entrada em seu diário foi datada de 29 de março.

Seus corpos foram encontrados em novembro, em seu último acampamento.

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