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Camareira pode ter armado golpe contra Strauss-Kahn

A camareira que acusou Strauss-Kahn de crimes sexuais é prostituta e armou o golpe para lucrar com a denúncia, diz a imprensa americana

Dominique Strauss-Kahn foi liberado sob compromisso, decidiu o juiz Michael Obus (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2011 às 15h31.

Washington -- A camareira de hotel que acusou Dominique Strauss-Kahn de crimes sexuais seria uma prostituta e, depois do suposto incidente, teria falado com um amigo preso sobre a oportunidade de lucrar com a denúncia, afirma a imprensa americana neste sábado.

Na sexta-feira, um juiz federal de Nova York suspendeu a prisão domiciliar imposta em maio passado ao então diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), acusado de tentativa de estupro por uma imigrante da Guiné que trabalhava no hotel Sofitel, em Manhattan. A promotoria indicou que vários elementos enfraqueceram a credibilidade da mulher, inclusive os testemunhos divergentes que ela proporcionou sobre o ocorrido no hotel.

O jornal "The New York Post" - que cita como fonte de sua versão somente "uma pessoa próxima à investigação pela defesa", afirmou neste sábado que "a mulher fazia trabalhos duplos como prostituta, cobrando em dinheiro por seus serviços aos hóspedes masculinos".

"Há informações de que ela recebia gorjetas extraordinárias, se é que você me entende. E não era para trazer as malditas toalhas", disse o suposto informante não-identificado. Isso, sempre segundo o jornal, explicaria por que Strauss-Kahn insiste que seu encontro sexual teria sido consentido.

Já o "The New York Times" informou que "28 horas depois de a camareira do hotel dizer que tinha sido atacada sexualmente por Strauss-Kahn, ela falou por telefone com um amigo em uma prisão de imigração no Arizona (EUA)". "Os investigadores da promotoria de Manhattan se inteiraram de que a ligação foi gravada e obtiveram uma tradução do dialeto fulani, falado na Guiné, de onde a mulher é procedente", acrescentou o "Times", atribuindo sua versão a "um funcionário policial bem informado".

O jornal indica que, quando se completou a tradução da conversa, os investigadores se alarmaram. "Segundo o informante, a mulher disse algo no sentido de 'não se preocupe, esse cara tem muito dinheiro. Sei o que estou fazendo'".

A mulher, cujo nome não foi divulgado por cumprimento das normas que restringem a publicação do nome de vítimas de ataques sexuais, foi descrita, nos dias que seguiram o incidente, como uma muçulmana, muito piedosa e totalmente abalada por sua experiência com Strauss-Kahn. "Agora essa ligação telefônica trouxe outro problema: parece que ela esperava lucrar com o que ocorreu no quarto do hotel", indicou o "Times".

Na sexta-feira, a promotoria de Manhattan ofereceu detalhes das "mentiras" e "inconsistências" da mulher que acusou Strauss-Kahn de abuso sexual e tentativa de estupro, o que levou o juiz a pôr fim à prisão domiciliar.

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Washington -- A camareira de hotel que acusou Dominique Strauss-Kahn de crimes sexuais seria uma prostituta e, depois do suposto incidente, teria falado com um amigo preso sobre a oportunidade de lucrar com a denúncia, afirma a imprensa americana neste sábado.

Na sexta-feira, um juiz federal de Nova York suspendeu a prisão domiciliar imposta em maio passado ao então diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), acusado de tentativa de estupro por uma imigrante da Guiné que trabalhava no hotel Sofitel, em Manhattan. A promotoria indicou que vários elementos enfraqueceram a credibilidade da mulher, inclusive os testemunhos divergentes que ela proporcionou sobre o ocorrido no hotel.

O jornal "The New York Post" - que cita como fonte de sua versão somente "uma pessoa próxima à investigação pela defesa", afirmou neste sábado que "a mulher fazia trabalhos duplos como prostituta, cobrando em dinheiro por seus serviços aos hóspedes masculinos".

"Há informações de que ela recebia gorjetas extraordinárias, se é que você me entende. E não era para trazer as malditas toalhas", disse o suposto informante não-identificado. Isso, sempre segundo o jornal, explicaria por que Strauss-Kahn insiste que seu encontro sexual teria sido consentido.

Já o "The New York Times" informou que "28 horas depois de a camareira do hotel dizer que tinha sido atacada sexualmente por Strauss-Kahn, ela falou por telefone com um amigo em uma prisão de imigração no Arizona (EUA)". "Os investigadores da promotoria de Manhattan se inteiraram de que a ligação foi gravada e obtiveram uma tradução do dialeto fulani, falado na Guiné, de onde a mulher é procedente", acrescentou o "Times", atribuindo sua versão a "um funcionário policial bem informado".

O jornal indica que, quando se completou a tradução da conversa, os investigadores se alarmaram. "Segundo o informante, a mulher disse algo no sentido de 'não se preocupe, esse cara tem muito dinheiro. Sei o que estou fazendo'".

A mulher, cujo nome não foi divulgado por cumprimento das normas que restringem a publicação do nome de vítimas de ataques sexuais, foi descrita, nos dias que seguiram o incidente, como uma muçulmana, muito piedosa e totalmente abalada por sua experiência com Strauss-Kahn. "Agora essa ligação telefônica trouxe outro problema: parece que ela esperava lucrar com o que ocorreu no quarto do hotel", indicou o "Times".

Na sexta-feira, a promotoria de Manhattan ofereceu detalhes das "mentiras" e "inconsistências" da mulher que acusou Strauss-Kahn de abuso sexual e tentativa de estupro, o que levou o juiz a pôr fim à prisão domiciliar.

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