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Câmara votará amanhã nova lei de saúde de Trump

Esta convocação acontece depois de os republicanos terem suspendido a votação em março por falta de apoio

Congresso americano: legisladores têm até sexta-feira para enviar o projeto de lei sobre gastos ao presidente Donald Trump (Karen Bleier/AFP)

Congresso americano: legisladores têm até sexta-feira para enviar o projeto de lei sobre gastos ao presidente Donald Trump (Karen Bleier/AFP)

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EFE

Publicado em 3 de maio de 2017 às 22h58.

Washington - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos submeterá à votação amanhã a nova lei sanitária com a qual os republicanos querem derrubar a legislação do ex-presidente Barack Obama, conhecida como "Obamacare", confirmaram nesta quarta-feira fontes legislativas.

Esta convocação acontece depois de os republicanos terem suspendido a votação em março por falta de apoio, apesar de gozarem de uma ampla maioria no Congresso, e o presidente Donald Trump decidiu congelar o projeto.

Os republicanos parecem ter atingido agora os votos necessários para aprovar a lei, após terem pactuado com seu setor ultraconservador, embora agora o projeto encontre oposição entre alguns dos congressistas moderados.

Para aprovar a nova lei, os republicanos necessitam que 216 de seus 238 congressistas votem a favor.

Segundo o jornal "The New York Times", pelo menos 18 destes congressistas votarão "não" amanhã, motivo pelo qual o resultado será muito ajustado.

Acabar com a "Obamacare", aprovada em 2010, foi um dos principais objetivos dos republicanos durante o mandato de Obama.

No entanto, já com Trump na Casa Branca, o projeto republicano para derrubar a legislação topou com a oposição do ultraconservador Caucus da Liberdade, que considerava que o texto proposto pelo presidente da Câmara, Paul Ryan, mantinha muitas disposições da lei de Obama.

Ryan convocou a votação em até duas ocasiões para depois suspendê-la na última hora evidenciando a divisão em suas fileiras.

No entanto, os 30 congressistas do Caucus da Liberdade abraçaram recentemente a proposta de Ryan depois da introdução de algumas de suas principais reivindicações.

Sem contar com as mudanças introduzidas, o Escritório de Orçamento do Congresso estimou que a lei republicana tiraria a cobertura médica de 14 milhões de americanos em apenas um ano, e a de 24 milhões em uma década.

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