Mundo

Câmara dos EUA condena tuítes de Trump como racistas

Câmara dos Representantes aprovou a resolução por 240 votos a 187, com apoio majoritário da oposição e apenas quatro votos republicanos

Donald Trump: presidente norte-americano publicou mensagens contra congressistas (Henry Nicholls/Reuters)

Donald Trump: presidente norte-americano publicou mensagens contra congressistas (Henry Nicholls/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de julho de 2019 às 21h11.

Última atualização em 16 de julho de 2019 às 21h20.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou uma resolução que condena como "racistas" mensagens do presidente Donald Trump no Twitter que sugeriam a quatro deputadas americanas que "voltassem para casa" para países não especificados.

Trump, por sua vez, continuou a se mostrar desafiante no episódio e voltou a criticar as congressistas do Partido Democrata.

A Câmara dos Representantes aprovou a resolução por 240 votos a 187, com apoio majoritário da oposição. Apenas quatro republicanos e um independente, Justin Amash de Michigan, votaram a favor do texto.

A resolução é em grande medida simbólica. Ela afirma que a Câmara "condena fortemente os comentários racistas do presidente Donald Trump que têm legitimado e elevado o medo e o ódio de novos americanos e pessoas não brancas".

A controvérsia começou no domingo, quando Trump usou o Twitter para criticar as deputadas, que são todas de grupos minoritários. Os democratas foram em defesa delas, as deputadas Alexandria Ocasio-Cortez (Nova York), Rashida Tlaib (Michigan), Ilhan Omar (Minnesota) e Ayanna Pressley (Massachusetts), e condenaram as mensagens como xenófobas.

Alguns republicanos criticaram o presidente, mas os líderes partidários o defenderam nesta terça-feira.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Racismo

Mais de Mundo

Atropelamento em feira de Natal na Alemanha mata uma pessoa e caso é investigado como terrorismo

Portugal aprova lei que facilita pedido de residência para brasileiros

Musk endossa extrema-direta alemã a dois meses da eleição

Assassinato de advogada expõe suposta rede de prostituição no Congresso do Peru