Câmara dos EUA aprova orçamento de US$ 633 bi para Defesa
Uma das disposições da lei estabelece o uso de fundos para transferir detentos da base americana de Guantánamo, em Cuba, a outros países
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 07h48.
Washington - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira o projeto de lei que concede ao Pentágono US$ 633 bilhões para o orçamento de 2013, que agora será enviado para a apreciação do Senado.
Os deputados aprovaram o projeto orçamentário por 315 votos a 107, e a tendência é que também passe pelo Senado com folga.
No entanto, a Casa Branca pode vetá-lo, uma vez que o Escritório de Administração e Orçamento expressou sua "forte oposição" a algumas disposições da lei, como o uso de fundos para transferir detentos da base americana de Guantánamo, em Cuba, a outros países.
Do total, US$ 528 bilhões serão destinados a cobrir o custo de navios, aviões, armas e pessoal; US$ 88,5 bilhões serão empregados na guerra no Afeganistão e US$ 17 bilhões vão ser usados no desenvolvimento de programas nucleares e de defesa do Departamento de Energia.
O orçamento foi aprovado em meio à discussão entre democratas e republicanos para chegar a um acordo a fim de reduzir o déficit e evitar que o país caia no "abismo fiscal", uma alta generalizada de impostos e maciços cortes nos gastos públicos a partir de janeiro.
O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, expressou em um memorando divulgado nesta quinta-feira sua preocupação caso o Congresso e o Governo não alcancem uma solução para evitar esses cortes automáticos.
Panetta assinalou que mesmo que fossem "significativos e prejudiciais para nossa missão coletiva, não necessariamente requereriam uma imediata redução das despesas", embora tenha reconhecido que seu departamento teria de operar "abaixo do nível de despesa por um período prolongado de tempo".
Washington - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira o projeto de lei que concede ao Pentágono US$ 633 bilhões para o orçamento de 2013, que agora será enviado para a apreciação do Senado.
Os deputados aprovaram o projeto orçamentário por 315 votos a 107, e a tendência é que também passe pelo Senado com folga.
No entanto, a Casa Branca pode vetá-lo, uma vez que o Escritório de Administração e Orçamento expressou sua "forte oposição" a algumas disposições da lei, como o uso de fundos para transferir detentos da base americana de Guantánamo, em Cuba, a outros países.
Do total, US$ 528 bilhões serão destinados a cobrir o custo de navios, aviões, armas e pessoal; US$ 88,5 bilhões serão empregados na guerra no Afeganistão e US$ 17 bilhões vão ser usados no desenvolvimento de programas nucleares e de defesa do Departamento de Energia.
O orçamento foi aprovado em meio à discussão entre democratas e republicanos para chegar a um acordo a fim de reduzir o déficit e evitar que o país caia no "abismo fiscal", uma alta generalizada de impostos e maciços cortes nos gastos públicos a partir de janeiro.
O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, expressou em um memorando divulgado nesta quinta-feira sua preocupação caso o Congresso e o Governo não alcancem uma solução para evitar esses cortes automáticos.
Panetta assinalou que mesmo que fossem "significativos e prejudiciais para nossa missão coletiva, não necessariamente requereriam uma imediata redução das despesas", embora tenha reconhecido que seu departamento teria de operar "abaixo do nível de despesa por um período prolongado de tempo".