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Câmara de Representantes rejeita reforma da saúde de Obama

A Casa Branca deixou claro que o presidente Barack Obama vetará a medida de anulação na improvável hipótese de o Congresso enviá-la a seu Gabinete

Barack Obama: durante o debate, os republicanos, em uníssono, enfatizaram que a reforma da saúde de 2010 é uma custosa intrusão do governo (Saul Loeb/AFP)

Barack Obama: durante o debate, os republicanos, em uníssono, enfatizaram que a reforma da saúde de 2010 é uma custosa intrusão do governo (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 18h15.

Washington - A Câmara de Representantes dos Estados Unidos, de maioria republicana, aprovou nesta quarta-feira uma medida que anula a reforma da saúde de 2010, mas a iniciativa, no entanto, não deve contar com o apoio do Senado, controlado pelos democratas.

Após mais de cinco horas de debate no plenário da câmara baixa, os legisladores aprovaram a medida republicana por 244 votos a favor e 185 contra. Trata-se da segunda vez na sessão 112 do Legislativo - e 33 vezes desde janeiro de 2011 - que os republicanos da Câmara baixa aprovam uma medida para anular a reforma da saúde.

A Casa Branca deixou claro que o presidente Barack Obama vetará a medida de anulação na improvável hipótese de o Congresso (tanto a Câmara quanto o Senado) enviá-la a seu Gabinete.

Antes da votação definitiva, os legisladores haviam derrotado uma moção democrata para emendar a medida de anulação da reforma da saúde, por 180 votos contra 248.

A reforma, que busca ampliar a cobertura médica universal e reduzir os custos de saúde nos EUA, é considerada a maior conquista legislativa em política interna do presidente Obama, mas os republicanos se opõem frontalmente à medida.

Durante o debate, os republicanos, em uníssono, enfatizaram que a reforma da saúde de 2010 é uma custosa intrusão do governo que está agravando a situação econômica do país.

O presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, afirmou que a reforma da saúde não só não reduziu os custos das pessoas em saúde, mas está piorando a economia americana, "elevando os gastos e dificultando as contratações dos pequenos negócios". 

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