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Câmara colombiana aprova acordo de paz com as Farc

Maioria das propostas do grupo que não aceitou o primeiro acordo de paz foi incorporado no novo texto

Farc: acordo encerra 52 anos de conflito armado entre a guerrilha e o governo (John Vizcaino / Reuters)

Farc: acordo encerra 52 anos de conflito armado entre a guerrilha e o governo (John Vizcaino / Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de dezembro de 2016 às 07h04.

Última atualização em 1 de dezembro de 2016 às 09h20.

Bogotá - A Câmara dos Representantes da Colômbia referendou nesta quarta-feira, por maioria absoluta, o acordo de paz assinado no dia 24 de novembro entre o governo e as Farc que foi aprovado na terça, também de forma esmagadora no Senado.

Com 130 votos a favor, o plenário da câmara aprovou o segundo acordo feito pelas partes para encerrar os 52 anos de conflito armado e agora o caminho fica livre para proceder sua implementação.

"Gratidão com Congresso pelo histórico respaldo a esperança de paz dos colombianos", escreveu o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, em sua conta no Twitter.

A bancada do partido opositor Centro Democrático, liderado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, se retirou da discussão no momento da votação.

Enquanto isso, o ministro do Interior, Juan Fernando Cristo, disse também pelo Twitter que com 130 votos a favor e nenhum contra, fica aprovado o novo acordo de paz com o que "está referendado e pronto para a implementação".

A aprovação no legislativo veio em meio a um acalorado debate onde a voz do governo, liderado pelo negociador-chefe, Humberto de la Calle, reiterou que ao novo acordo foram incorporados "o maior número possível de mudanças, 57 das 60 propostas".

O presidente Juan Manuel Santos, e o líder das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como "Timochenko", assinaram no dia 24 de novembro, no Teatro Colón, em Bogotá, o texto em discussão, onde foram incorporadas a maioria das propostas do "não", opção vencedora do referendo realizado no dia 2 de outubro, quando foi rejeitado o primeiro acordo.

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