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Busca submarina do avião é precipitada, dizem especialistas

Órgão francês especializado em acidentes aéreos considerou precipitado iniciar uma busca submarina do Boeing da Malaysian Airlines desaparecido em 8 de março

Buscas por avião da Malaysia Airlines: enquanto não se puder estabelecer um raio menor de localização da aeronave no oceano, busca submarina está descartada (REUTERS/Rob Griffith/Pool)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h19.

Paris - O BEA, o organismo francês especializado em acidentes aéreos , considerou nesta segunda-feira precipitado iniciar uma busca submarina do Boeing da Malaysia Airlines desaparecido em 8 de março enquanto não se puder estabelecer um raio menor de sua possível localização no Oceano Índico.

Em comunicado, o BEA fez informou que, com as informações disponíveis, as regiões nas quais tentam localizar fragmentos do aparelho são "extremamente amplas", por isso "não permitem, por enquanto, contemplar uma busca submarina".

"Uma fase submarina para tentar localizar o avião do voo MH370 só poderá ser lançada se as ações em curso permitirem definir uma zona de busca mais reduzida que as atuais", acrescentou.

Os três especialistas do Organismo de Investigação e Análise francês (BEA) que haviam sido enviados em missão a Kuala Lumpur para ajudar as autoridades da Malásia voltaram à França no fim de semana passado.

Durante sua missão, de uma semana, deram conta - com seus colegas americanos e britânicos - de sua experiência, em particular por causa do acidente de um avião da Air France que caiu no Atlântico em 1º de junho de 2009, quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris.

No caso, foi possível recuperar destroços da aeronave da Air France - e, em particular, a caixa-preta - a 3.900 metros de profundidade, mas depois de quase dois anos.

Jean-Paul Troadec, que então dirigia o BEA, contou que quando foi lançada a campanha de busca submarina, seu "círculo de incerteza correspondia a cinco minutos de voo, ou seja, um círculo de 75 quilômetros de rádio, com uma superfície de 17 mil quilômetros quadrados".

Troadec, em declarações publicadas hoje por "Le Monde", explicou que agora com o Boeing 777 da Malaysian, "a zona de incerteza (...) é muito maior".

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Em comunicado, o BEA fez informou que, com as informações disponíveis, as regiões nas quais tentam localizar fragmentos do aparelho são "extremamente amplas", por isso "não permitem, por enquanto, contemplar uma busca submarina".

"Uma fase submarina para tentar localizar o avião do voo MH370 só poderá ser lançada se as ações em curso permitirem definir uma zona de busca mais reduzida que as atuais", acrescentou.

Os três especialistas do Organismo de Investigação e Análise francês (BEA) que haviam sido enviados em missão a Kuala Lumpur para ajudar as autoridades da Malásia voltaram à França no fim de semana passado.

Durante sua missão, de uma semana, deram conta - com seus colegas americanos e britânicos - de sua experiência, em particular por causa do acidente de um avião da Air France que caiu no Atlântico em 1º de junho de 2009, quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris.

No caso, foi possível recuperar destroços da aeronave da Air France - e, em particular, a caixa-preta - a 3.900 metros de profundidade, mas depois de quase dois anos.

Jean-Paul Troadec, que então dirigia o BEA, contou que quando foi lançada a campanha de busca submarina, seu "círculo de incerteza correspondia a cinco minutos de voo, ou seja, um círculo de 75 quilômetros de rádio, com uma superfície de 17 mil quilômetros quadrados".

Troadec, em declarações publicadas hoje por "Le Monde", explicou que agora com o Boeing 777 da Malaysian, "a zona de incerteza (...) é muito maior".

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