Mundo

Britânicos são proibidos de atracar em porto de Buenos Aires

A lei provincial se aplicará aos navios que realizem tarefas de prospecção, perfuração e exploração de recursos naturais nas Malvinas

Buenos Aires: Norma proíbe embarcações de atracar, permanecer, abastecer-se ou realizar qualquer operação de logística nos portos da província (Wikimedia Commons)

Buenos Aires: Norma proíbe embarcações de atracar, permanecer, abastecer-se ou realizar qualquer operação de logística nos portos da província (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2012 às 19h37.

Buenos Aires.- O parlamento da província de Buenos Aires, a mais rica e povoada da Argentina, aprovou nesta quinta-feira uma lei que proíbe a atracação em portos dessa província de navios de bandeira britânica com operações nas ilhas Malvinas.

A lei, que já havia sido aprovada no mês passado pela Câmara dos Deputados provincial, se aplicará aos navios que realizem tarefas de prospecção, perfuração e exploração de recursos naturais nas Malvinas, arquipélago sob dominação britânica e cuja soberania a Argentina reivindica.

A nova norma proíbe essas embarcações de atracar, permanecer, abastecer-se ou realizar qualquer operação de logística nos portos da província de Buenos Aires.

A idealizadora da lei, a deputada portenha Patricia Cubría, do partido de situação Frente Para la Victoria, destacou que 'a lei é uma ferramenta para seguir avançando passo a passo na briga pela soberania e pelos recursos naturais nas ilhas Malvinas'.

Normas semelhantes já foram aprovadas nas províncias argentinas de Tierra del Fuego, Chubut e Río Negro. 

Acompanhe tudo sobre:Buenos AiresEuropaMetrópoles globaisNaviosPaíses ricosReino UnidoTransportes

Mais de Mundo

Biden assina projeto de extensão orçamentária para evitar paralisação do governo

Com queda de Assad na Síria, Turquia e Israel redefinem jogo de poder no Oriente Médio

MH370: o que se sabe sobre avião desaparecido há 10 anos; Malásia decidiu retomar buscas

Papa celebrará Angelus online e não da janela do Palácio Apostólico por resfriado