Premiê pede que Reino Unido não fique na UE a qualquer custo
Cameron pediu a renegociação dos laços entre Grã-Bretanha e UE antes de propor um referendo à adesão em 2017
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2014 às 20h57.
Londres - O primeiro-ministro britânico David Cameron, disse nesta segunda-feira que a Grã-Bretanha não deve de dispor a permanecer na União Europeia "aconteça o que acontecer", uma vez que seu principal rival político disse que a promessa de referendo sobre adesão ao bloco estava criando incerteza a empresas.
Em uma tentativa de reprimir a dissidência entre os próprios membros da base aliada, Cameron pediu a renegociação dos laços entre Grã-Bretanha e UE antes de propor um referendo à adesão em 2017, se ele for reeleito no próximo ano.
O líder da oposição trabalhista Ed Miliband disse aos líderes empresariais que aqueles que "flertarem" com a saída da Grã-Bretanha da UE estão colocando milhões de postos de trabalho em risco, gerando incerteza.
Mas, falando no mesmo evento, Cameron disse que ignorar a existência de um debate sobre a Europa seria a "pior coisa a fazer".
"O futuro da Grã-Bretanha na Europa importa para o nosso país e não está funcionado corretamente para nós no momento, e é por isso que temos de fazer mudanças", disse Cameron.
"Simplesmente ficar aqui e dizer: 'Eu vou ficar na Europa e ficar com o que temos, aconteça o que acontecer'... não é um plano e não vai funcionar".
Miliband, na esperança de ganhar espaço com temores entre alguns grupos empresariais de que uma vitória eleitoral conservadora poderia custar-lhes o acesso irrestrito ao mercado único da UE de 500 milhões de pessoas, disse que o interesse nacional da Grã-Bretanha estava sendo prejudicado.
"Cada aceno para aqueles que querem sair do bloco envia uma mensagem a investidores potenciais que nós não somos abertos para negócios, que o nosso país é uma aposta perigosa", disse.
"Tentar usar a saída como uma ameaça realmente tem enfraquecido a nossa influência na Europa, não fortalecido... Eu não vou ser parte disso. Se eu for o primeiro-ministro nunca colocarei em risco as empresas britânicas, os empregos britânicos e a prosperidade britânica fazendo jogos políticos com a nossa adesão à União Europeia".
Nos últimos meses, Cameron tem enfrentado outros países da UE sobre a liderança, a Comissão e o orçamento da UE, e provocou advertências de outros líderes da UE com a conversa de tentar limitar a imigração de dentro dos países do grupo.
Londres - O primeiro-ministro britânico David Cameron, disse nesta segunda-feira que a Grã-Bretanha não deve de dispor a permanecer na União Europeia "aconteça o que acontecer", uma vez que seu principal rival político disse que a promessa de referendo sobre adesão ao bloco estava criando incerteza a empresas.
Em uma tentativa de reprimir a dissidência entre os próprios membros da base aliada, Cameron pediu a renegociação dos laços entre Grã-Bretanha e UE antes de propor um referendo à adesão em 2017, se ele for reeleito no próximo ano.
O líder da oposição trabalhista Ed Miliband disse aos líderes empresariais que aqueles que "flertarem" com a saída da Grã-Bretanha da UE estão colocando milhões de postos de trabalho em risco, gerando incerteza.
Mas, falando no mesmo evento, Cameron disse que ignorar a existência de um debate sobre a Europa seria a "pior coisa a fazer".
"O futuro da Grã-Bretanha na Europa importa para o nosso país e não está funcionado corretamente para nós no momento, e é por isso que temos de fazer mudanças", disse Cameron.
"Simplesmente ficar aqui e dizer: 'Eu vou ficar na Europa e ficar com o que temos, aconteça o que acontecer'... não é um plano e não vai funcionar".
Miliband, na esperança de ganhar espaço com temores entre alguns grupos empresariais de que uma vitória eleitoral conservadora poderia custar-lhes o acesso irrestrito ao mercado único da UE de 500 milhões de pessoas, disse que o interesse nacional da Grã-Bretanha estava sendo prejudicado.
"Cada aceno para aqueles que querem sair do bloco envia uma mensagem a investidores potenciais que nós não somos abertos para negócios, que o nosso país é uma aposta perigosa", disse.
"Tentar usar a saída como uma ameaça realmente tem enfraquecido a nossa influência na Europa, não fortalecido... Eu não vou ser parte disso. Se eu for o primeiro-ministro nunca colocarei em risco as empresas britânicas, os empregos britânicos e a prosperidade britânica fazendo jogos políticos com a nossa adesão à União Europeia".
Nos últimos meses, Cameron tem enfrentado outros países da UE sobre a liderança, a Comissão e o orçamento da UE, e provocou advertências de outros líderes da UE com a conversa de tentar limitar a imigração de dentro dos países do grupo.