Breivik pede desculpas à família de uma vítima
O assassino confesso também se desculpou perante os feridos sem filiação política nos atentados do último dia 22 de julho na Noruega
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2012 às 06h48.
Copenhague - O ultradireitista Anders Behring Breivik se desculpou nesta segunda-feira perante os parentes de uma das vítimas e os feridos sem filiação política nos atentados do último dia 22 de julho na Noruega , nos quais morreram 77 pessoas.
Breivik se referiu concretamente a um transeunte que morreu no atentado com um carro-bomba no complexo governamental de Oslo, no qual faleceram oito pessoas, e outras que ficaram feridas e não tinham "relação" com os partidos ou com os diferentes ministérios, já que não são "alvos legítimos".
"Quero enviar-lhes uma grande desculpa e lamentar o ocorrido. O objetivo não era atacar civis inocentes como eram estes", disse hoje no último dia de sua declaração no julgamento.
O promotor Svein Holden lhe perguntou depois se queria apresentar uma desculpa similar aos demais familiares das vítimas dos atentados, mas Breivik respondeu com um breve "não" e reiterou que pelo menos 44 dos 69 mortos no massacre da ilha de Utoeya tinham "postos de responsabilidade" na Juventude Trabalhista.
O extremista norueguês sabia que entre as cerca de 600 pessoas que estavam no acampamento em Utoeya - um "campo de doutrinamento", segundo ele - havia voluntários de uma ONG que considera "parte do lobby pelo asilo político que trabalha para que a Noruega acolha o maior número possível de refugiados".
Breivik insistiu que tem consciência do "sofrimento" que causou aos familiares, mas que era "uma pequena barbárie para impedir outra barbárie maior", a destruição da cultura e do povo norueguês nas mãos dos defensores do "multiculturalismo".
O ultradireitista norueguês acrescentou que ele também sacrificou tudo, família e amigos inclusive, embora ele mesmo tenha feito essa escolha.
Breivik, que na sexta-feira passada explicou detalhes do massacre de Utoeya, assinalou hoje que suas lembranças eram vagas e que para reconstruir os fatos tinha sido ajudado pelos relatórios policiais, mas continuou revelando alguns aspectos novos.
Disse por exemplo que tinha poupado a vida de Adrian Pracon, secretário da Juventude Trabalhista na região de Telemarca, porque o jovem parecia "ser de direita" e que lhe lembrava a ele mesmo.
Pracon é um dos sobreviventes do massacre e, após recuperar-se de seus ferimentos, escreveu um livro sobre suas lembranças, o que recebeu grande atenção midiática na Noruega.
Breivik revelou também que pensou em colocar de antemão um pequeno avião em Utoeya para fugir depois do massacre, mas no final descartou a ideia.
Copenhague - O ultradireitista Anders Behring Breivik se desculpou nesta segunda-feira perante os parentes de uma das vítimas e os feridos sem filiação política nos atentados do último dia 22 de julho na Noruega , nos quais morreram 77 pessoas.
Breivik se referiu concretamente a um transeunte que morreu no atentado com um carro-bomba no complexo governamental de Oslo, no qual faleceram oito pessoas, e outras que ficaram feridas e não tinham "relação" com os partidos ou com os diferentes ministérios, já que não são "alvos legítimos".
"Quero enviar-lhes uma grande desculpa e lamentar o ocorrido. O objetivo não era atacar civis inocentes como eram estes", disse hoje no último dia de sua declaração no julgamento.
O promotor Svein Holden lhe perguntou depois se queria apresentar uma desculpa similar aos demais familiares das vítimas dos atentados, mas Breivik respondeu com um breve "não" e reiterou que pelo menos 44 dos 69 mortos no massacre da ilha de Utoeya tinham "postos de responsabilidade" na Juventude Trabalhista.
O extremista norueguês sabia que entre as cerca de 600 pessoas que estavam no acampamento em Utoeya - um "campo de doutrinamento", segundo ele - havia voluntários de uma ONG que considera "parte do lobby pelo asilo político que trabalha para que a Noruega acolha o maior número possível de refugiados".
Breivik insistiu que tem consciência do "sofrimento" que causou aos familiares, mas que era "uma pequena barbárie para impedir outra barbárie maior", a destruição da cultura e do povo norueguês nas mãos dos defensores do "multiculturalismo".
O ultradireitista norueguês acrescentou que ele também sacrificou tudo, família e amigos inclusive, embora ele mesmo tenha feito essa escolha.
Breivik, que na sexta-feira passada explicou detalhes do massacre de Utoeya, assinalou hoje que suas lembranças eram vagas e que para reconstruir os fatos tinha sido ajudado pelos relatórios policiais, mas continuou revelando alguns aspectos novos.
Disse por exemplo que tinha poupado a vida de Adrian Pracon, secretário da Juventude Trabalhista na região de Telemarca, porque o jovem parecia "ser de direita" e que lhe lembrava a ele mesmo.
Pracon é um dos sobreviventes do massacre e, após recuperar-se de seus ferimentos, escreveu um livro sobre suas lembranças, o que recebeu grande atenção midiática na Noruega.
Breivik revelou também que pensou em colocar de antemão um pequeno avião em Utoeya para fugir depois do massacre, mas no final descartou a ideia.