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Breivik diz que planejou massacre guiado pela "bondade"

O ultradireitista explicou que os atentados que deixaram 77 mortos tentavam mudar a política de imigração do governo e evitar uma guerra civil no futuro

O assassino afirmou que a possibilidade de ser condenado à prisão perpétua "ou morrer como um mártir" "é a maior honra que se pode experimentar" (Odd Andersen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2012 às 06h42.

Oslo - O ultradireitista Anders Behring Breivik disse nesta terça-feira que agiu guiado pela "bondade", não pela "maldade", quando cometeu os atentados de 22 de julho de 2011 na Noruega , nos quais morreram 77 pessoas.

Breivik explicou que os atentados tentavam mudar a política de imigração do Governo do Partido Trabalhista e evitar uma guerra civil no futuro, na qual morreriam "centenas de milhares de pessoas".

"Se alguém é malvado são os multiculturalistas. A única coisa que deveria surpreender a Noruega e a Europa é o fato de um ato assim não ter ocorrido antes", afirmou.

Breivik comparou hoje os membros da Juventude Trabalhista que ele matou aos da Juventude Hitlerista, e afirmou que, se pudesse, repetiria os atentados.

"Não eram inocentes crianças civis, mas sim ativistas políticos que trabalham pelo multiculturalismo", disse Breivik, ao ler uma declaração escrita.

O assassino definiu o acampamento de Utøya como um "campo de doutrinamento para ativistas políticos" onde são formados "os comunistas mais extremistas da Noruega", antes de assegurar que a possibilidade de ser condenado à prisão perpétua "ou morrer como um mártir" "é a maior honra que se pode experimentar".

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Breivik explicou que os atentados tentavam mudar a política de imigração do Governo do Partido Trabalhista e evitar uma guerra civil no futuro, na qual morreriam "centenas de milhares de pessoas".

"Se alguém é malvado são os multiculturalistas. A única coisa que deveria surpreender a Noruega e a Europa é o fato de um ato assim não ter ocorrido antes", afirmou.

Breivik comparou hoje os membros da Juventude Trabalhista que ele matou aos da Juventude Hitlerista, e afirmou que, se pudesse, repetiria os atentados.

"Não eram inocentes crianças civis, mas sim ativistas políticos que trabalham pelo multiculturalismo", disse Breivik, ao ler uma declaração escrita.

O assassino definiu o acampamento de Utøya como um "campo de doutrinamento para ativistas políticos" onde são formados "os comunistas mais extremistas da Noruega", antes de assegurar que a possibilidade de ser condenado à prisão perpétua "ou morrer como um mártir" "é a maior honra que se pode experimentar".

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