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Brasileiro acusado de matar família na Espanha é declarado culpado

O júri popular declarou hoje Patrick Nogueira culpado dos assassinatos que chocaram a Espanha e o Brasil

Imagem meramente ilustrativa de cena de crime. (Douglas Sacha/Getty Images)

Imagem meramente ilustrativa de cena de crime. (Douglas Sacha/Getty Images)

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EFE

Publicado em 3 de novembro de 2018 às 17h55.

Guadalajara - Um júri popular na Espanha declarou neste sábado o brasileiro Patrick Nogueira culpado dos assassinatos de seus tios e dois primos menores de idade em Pioz, na província de Guadalajara, em 17 de agosto de 2016.

Patrick, de 22 anos e que tinha confessado o crime no julgamento que começou no dia 24 de outubro, matou e esquartejou seus tios Marcos Santos e Janaina Santos e seus primos de um e quatro anos.

O júri popular o declarou hoje culpado destes assassinatos que chocaram a Espanha e o Brasil, afirmando que o jovem teve a intenção de cometer os crimes, agiu com crueldade com os menores e, por isso, não terá direito a nenhuma desoneração.

Após oito horas de deliberações, o júri, composto por sete homens e duas mulheres, entregou hoje o veredicto à magistrada Elena Mayor para estipular a pena do acusado, que pode ser condenado à prisão perpétua Espanha.

A Promotoria pediu a prisão permanente para Patrick, enquanto a defesa solicitou 25 anos de reclusão.

"Peço perdão, não nego, não questiono", afirmou o acusado durante o julgamento, no qual reconheceu que causou "danos demais", por isso pediu tratamento especializado, pois quer "mudar".

A acusação pública e a privada solicitaram a condenação à prisão permanente revisável porque duas das vítimas eram menores e também porque consideram que os crimes foram planejados (como demonstra uma troca de mensagens pelo celular entre Patrick e um amigo no Brasil), na qual o jovem não demonstra arrependimento.

Por outro lado, a defesa pediu uma pena de 25 anos de prisão como autor de dois crimes assassinato e dois de homicídio, alegando que Patrick sofre de transtorno mental transitório. EFE

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