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Brasileira e outros ativistas do Greenpeace são transferidos

Os 30 tripulantes do navio do Greenpeace, incluindo a brasileira Ana Paula Maciel, serão transferidos da prisão preventiva onde estão há mais de um mês

Trem com ambientalistas do Greenpeace: ativistas serão transferidos para uma prisão em São Petersburgo (Sergei Khitrov/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 07h58.

Moscou - Os 30 tripulantes do navio quebra-gelo "Arctic Sunrise" do Greenpeace , incluindo a brasileira Ana Paula Maciel, serão transferidos da prisão preventiva do porto ártico de Murmansk, onde estão há mais de um mês, para uma prisão em São Petersburgo, anunciou nesta segunda-feira o Comitê de Instrução (CI) da Rússia .

"Foi decidido transferir todos os acusados a centros de prisão preventiva em São Petersburgo", segundo um comunicado do CI citado por agências russas.

O CI explicou que a decisão foi adotada em audiência que os delitos que se lhes acusam aos detidos não entram na jurisdição do tribunal de Murmansk.

Uma representante do Serviço Federal Penitenciário da Rússia, Olga Pleshkó, declarou à agência oficial "RIA Novosti" que os detidos saíram hoje em trem rumo a São Petersburgo.

"Não podemos comentar a que horas saíram nem qualquer outra informação", acrescentou Olga.

O CI rebaixou de "pirataria" para "vandalismo" as acusações contra os 28 ativistas do Greenpeace, além de uma cinegrafista e um fotógrafo independentes que viajavam no "Arctic Sunrise", que foi detido em 19 de setembro pela guarda costeira russa, quando tentavam fazer um protesto pela extração de petróleo no Ártico.

O porta-voz do CI, Vladimir Markin, explicou que a parte 2 do artigo 213 do Código Penal russo poderia representar para o infrator uma pena de até sete anos de prisão, enquanto a acusação de pirataria (227) é punida com 15 anos.

O Greenpeace assegurou que recorreria a nova acusação, acrescentando que "é tão absurda como a de pirataria, já que os ativistas não cometeram nenhum ato que violasse gravemente a ordem pública".

Além da brasileira, os tripulantes do "Arctic Sunrise" procedem da Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.

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"Foi decidido transferir todos os acusados a centros de prisão preventiva em São Petersburgo", segundo um comunicado do CI citado por agências russas.

O CI explicou que a decisão foi adotada em audiência que os delitos que se lhes acusam aos detidos não entram na jurisdição do tribunal de Murmansk.

Uma representante do Serviço Federal Penitenciário da Rússia, Olga Pleshkó, declarou à agência oficial "RIA Novosti" que os detidos saíram hoje em trem rumo a São Petersburgo.

"Não podemos comentar a que horas saíram nem qualquer outra informação", acrescentou Olga.

O CI rebaixou de "pirataria" para "vandalismo" as acusações contra os 28 ativistas do Greenpeace, além de uma cinegrafista e um fotógrafo independentes que viajavam no "Arctic Sunrise", que foi detido em 19 de setembro pela guarda costeira russa, quando tentavam fazer um protesto pela extração de petróleo no Ártico.

O porta-voz do CI, Vladimir Markin, explicou que a parte 2 do artigo 213 do Código Penal russo poderia representar para o infrator uma pena de até sete anos de prisão, enquanto a acusação de pirataria (227) é punida com 15 anos.

O Greenpeace assegurou que recorreria a nova acusação, acrescentando que "é tão absurda como a de pirataria, já que os ativistas não cometeram nenhum ato que violasse gravemente a ordem pública".

Além da brasileira, os tripulantes do "Arctic Sunrise" procedem da Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.

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