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Brasil se opõe a proposta de armar rebeldes sírios

"Armar rebeldes significa aumentar o nível de violência, tudo o que nós não queremos ver", afirmou Patriota, durante entrevista coletiva conjunta em Brasília

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2012 às 19h01.

Brasília - O Brasil se opõe à proposta de armar os rebeldes sírios, disse nesta sexta-feira o chanceler Antonio Patriota, após uma reunião com o colega dos Emirados Árabes Unidos, Abdullah Bin Zayed al Nahyan, que insistiu no apelo para conter o derramamento de sangue na Síria.

"Armar rebeldes significa aumentar o nível de violência, tudo o que nós não queremos ver", afirmou Patriota, durante entrevista coletiva conjunta em Brasília.

O chanceler brasileiro acrescentou que seu país, ao contrário, aspira ver "um cessar-fogo" e acredita nas condições para o diálogo e a reconciliação.

Zayed al Nahyan afirmou que "não tem certeza de quando a comunidade internacional fará algo" para deter a violência na Síria e disse que a maior responsabilidade recai sobre o regime de Bashar al Assad.

"Os que estão tomando as ruas só estão se defendendo", afirmou o chanceler dos Emirados Árabes Unidos, acrescentando que o importante "é terminar com o derramamento de sangue de uma vez por todas".

Zayed al Nahyan terminou no Brasil um giro sul-americano que o levou ainda a Peru e Colômbia, orientado a fortalecer as relações comerciais e avançar nos preparativos da III Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América do Sul-Países Árabes (ASPA), que será celebrada em setembro em Lima.

A revolta na Síria, que começou há um ano com os protestos contra o governo, entrou em uma fase de militarização nas últimas semanas.

A oposição, assim como algumas monarquias do Golfo Pérsico, pedem que os desertores do regime reunidos no chamado Exército Sírio Livre sejam armados.

O governo de al Assad culpa "bandos terroristas" pela violência.

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"Armar rebeldes significa aumentar o nível de violência, tudo o que nós não queremos ver", afirmou Patriota, durante entrevista coletiva conjunta em Brasília.

O chanceler brasileiro acrescentou que seu país, ao contrário, aspira ver "um cessar-fogo" e acredita nas condições para o diálogo e a reconciliação.

Zayed al Nahyan afirmou que "não tem certeza de quando a comunidade internacional fará algo" para deter a violência na Síria e disse que a maior responsabilidade recai sobre o regime de Bashar al Assad.

"Os que estão tomando as ruas só estão se defendendo", afirmou o chanceler dos Emirados Árabes Unidos, acrescentando que o importante "é terminar com o derramamento de sangue de uma vez por todas".

Zayed al Nahyan terminou no Brasil um giro sul-americano que o levou ainda a Peru e Colômbia, orientado a fortalecer as relações comerciais e avançar nos preparativos da III Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América do Sul-Países Árabes (ASPA), que será celebrada em setembro em Lima.

A revolta na Síria, que começou há um ano com os protestos contra o governo, entrou em uma fase de militarização nas últimas semanas.

A oposição, assim como algumas monarquias do Golfo Pérsico, pedem que os desertores do regime reunidos no chamado Exército Sírio Livre sejam armados.

O governo de al Assad culpa "bandos terroristas" pela violência.

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