Brasil pode participar de operação para libertar jornalista
Langlois pode estar em poder das Farc desde sábado, quando desapareceu durante um combate entre policiais e militares com guerrilheiros no departamento de Caquetá
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2012 às 19h11.
Bogotá - O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira em Bogotá que, caso se confirme que o jornalista francês Roméo Langlois está em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) e o governo da Colômbia pedir, o Brasil estaria disposto a participar de uma missão humanitária para libertá-lo.
''Seria preciso saber se está sequestrado ou não, e o Brasil, como em outras ocasiões, se o governo colombiano assim requisitar, estaria disposto a participar de uma operação humanitária'', afirmou Amorim ao término de uma reunião com seu colega colombiano, Juan Carlos Pinzón.
O ministro colombiano reconheceu que ''há indícios'' que Langlois possa estar em poder das Farc desde sábado, 28 de abril, quando desapareceu durante um combate entre policiais e militares com guerrilheiros no departamento de Caquetá.
''Se é assim, se as Farc realmente o têm em seu poder, estariam atentando contra a liberdade de imprensa, contra um jornalista, contra um civil e contra todas as normas do Direito Internacional Humanitário'', declarou Pinzón.
Os dois ministros da Defesa se expressaram assim um dia depois que uma mulher, que disse ser guerrilheira, comunicou a jornalistas na área do suposto sequestro que as Farc mantêm o jornalista francês como ''prisioneiro de guerra''.
O ministro colombiano ressaltou também que as Farc estariam descumprindo seu compromisso de ''não sequestrar'', como anunciaram há alguns meses quando tornaram pública sua promessa de libertar todos os sequestrados que então tinham em seu poder.
O governo brasileiro emprestou em abril os helicópteros e as tripulações que participaram da operação de libertação dos dez últimos policiais e militares que as Farc mantinham sequestrados.
Quanto a Langlois não se sabe de seu paradeiro desde a noite de sábado, quando foi visto no meio do fogo cruzado entre guerrilheiros e forças de segurança que estavam realizando uma operação antidrogas na aldeia de Unión Peneya.
O jornalista havia viajado com os militares e os policiais para documentar a operação para o canal de televisão ''France 24'', para o qual trabalha na Colômbia.
Nesses combates pelo menos um policial e três soldados morreram, enquanto Langlois desapareceu e aparentemente está ferido de bala em um ombro, segundo a suposta guerrilheira.
Os ministros da Defesa da Colômbia e do Brasil se reuniram hoje em Bogotá às vésperas de uma reunião da União de Nações Sul-Americana (Unasul) em Cartagena para examinar assuntos da agenda bilateral e regional em matéria de segurança, cooperação militar e integração.
Tanto o Brasil como a Colômbia defendem a criação de uma instância de luta contra o crime organizado transnacional no âmbito da Unasul, um dos temas em debate a partir de amanhã em Cartagena.
Bogotá - O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira em Bogotá que, caso se confirme que o jornalista francês Roméo Langlois está em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) e o governo da Colômbia pedir, o Brasil estaria disposto a participar de uma missão humanitária para libertá-lo.
''Seria preciso saber se está sequestrado ou não, e o Brasil, como em outras ocasiões, se o governo colombiano assim requisitar, estaria disposto a participar de uma operação humanitária'', afirmou Amorim ao término de uma reunião com seu colega colombiano, Juan Carlos Pinzón.
O ministro colombiano reconheceu que ''há indícios'' que Langlois possa estar em poder das Farc desde sábado, 28 de abril, quando desapareceu durante um combate entre policiais e militares com guerrilheiros no departamento de Caquetá.
''Se é assim, se as Farc realmente o têm em seu poder, estariam atentando contra a liberdade de imprensa, contra um jornalista, contra um civil e contra todas as normas do Direito Internacional Humanitário'', declarou Pinzón.
Os dois ministros da Defesa se expressaram assim um dia depois que uma mulher, que disse ser guerrilheira, comunicou a jornalistas na área do suposto sequestro que as Farc mantêm o jornalista francês como ''prisioneiro de guerra''.
O ministro colombiano ressaltou também que as Farc estariam descumprindo seu compromisso de ''não sequestrar'', como anunciaram há alguns meses quando tornaram pública sua promessa de libertar todos os sequestrados que então tinham em seu poder.
O governo brasileiro emprestou em abril os helicópteros e as tripulações que participaram da operação de libertação dos dez últimos policiais e militares que as Farc mantinham sequestrados.
Quanto a Langlois não se sabe de seu paradeiro desde a noite de sábado, quando foi visto no meio do fogo cruzado entre guerrilheiros e forças de segurança que estavam realizando uma operação antidrogas na aldeia de Unión Peneya.
O jornalista havia viajado com os militares e os policiais para documentar a operação para o canal de televisão ''France 24'', para o qual trabalha na Colômbia.
Nesses combates pelo menos um policial e três soldados morreram, enquanto Langlois desapareceu e aparentemente está ferido de bala em um ombro, segundo a suposta guerrilheira.
Os ministros da Defesa da Colômbia e do Brasil se reuniram hoje em Bogotá às vésperas de uma reunião da União de Nações Sul-Americana (Unasul) em Cartagena para examinar assuntos da agenda bilateral e regional em matéria de segurança, cooperação militar e integração.
Tanto o Brasil como a Colômbia defendem a criação de uma instância de luta contra o crime organizado transnacional no âmbito da Unasul, um dos temas em debate a partir de amanhã em Cartagena.