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Brasil, Índia e África do Sul pedem moderação ao regime sírio

Uma missão desses países visitou Damasco na quarta-feira com o objetivo de pedir o fim da brutal repressão das manifestações e o início de um diálogo com a oposição

Chanceler sírio Walid Muallem (c-d) reunido com representantes do Brasil, Índia e África do Sul na quarta-feira (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 10h15.

Nova Délhi - Brasil, Índia e África do Sul pediram ao presidente sírio Bashar al-Assad, que enfrenta grandes protestos, que tenha moderação e respeite os direitos humanos, informa um comunicado do grupo, divulgado nesta quinta-feira pelo ministério indiano das Relações Exteriores.

Os representantes das três grandes democracias emergentes (o grupo IBAS), "pedem o fim imediato de todas as violências e pedem a todas as partes que atuem com máxima moderação e máximo respeito dos direitos humanos e das regras internacionais", afirma o comunicado.

Uma missão do IBAS visitou Damasco na quarta-feira com o objetivo de pedir o fim da brutal repressão das manifestações e o início de um diálogo com a oposição. O grupo foi recebido por Assad e por seu ministro das Relações Exteriores, Walid Mualem.

Segundo grupos de defesa dos direitos humanos, 2.000 pessoas morreram na repressão dos protestos, que começaram em março.

Em um comunicado divulgado na ONU na quarta-feira, o grupo informou que nas discussões Assad admitiu que as forças de segurança cometeram "alguns erros" no modo de encarar o movimento de protesto no início.

O presidente sírio destacou que está comprometido "com o processo de reformas, destinado a conduzir a uma democracia multipartidária".

Nesta quinta-feira, pelo menos cinco civis morreram e 10 foram feridos pelas forças sírias na cidade de Quseri, província de Homs (centro).

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Os representantes das três grandes democracias emergentes (o grupo IBAS), "pedem o fim imediato de todas as violências e pedem a todas as partes que atuem com máxima moderação e máximo respeito dos direitos humanos e das regras internacionais", afirma o comunicado.

Uma missão do IBAS visitou Damasco na quarta-feira com o objetivo de pedir o fim da brutal repressão das manifestações e o início de um diálogo com a oposição. O grupo foi recebido por Assad e por seu ministro das Relações Exteriores, Walid Mualem.

Segundo grupos de defesa dos direitos humanos, 2.000 pessoas morreram na repressão dos protestos, que começaram em março.

Em um comunicado divulgado na ONU na quarta-feira, o grupo informou que nas discussões Assad admitiu que as forças de segurança cometeram "alguns erros" no modo de encarar o movimento de protesto no início.

O presidente sírio destacou que está comprometido "com o processo de reformas, destinado a conduzir a uma democracia multipartidária".

Nesta quinta-feira, pelo menos cinco civis morreram e 10 foram feridos pelas forças sírias na cidade de Quseri, província de Homs (centro).

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