Brasil e Bolívia discutem denúncias de maus-tratos de militares
A reunião para discussão do assunto ocorreu na sede do Ministério das Relações Exteriores boliviano em La Paz
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2012 às 22h46.
La Paz - O vice-chanceler da Bolívia , Juan Carlos Alurralde, e o embaixador do Brasil em La Paz, Marcel Fortuna Biato, se reuniram nesta quarta-feira para discutir as denúncias de maus-tratos de soldados bolivianos a civis brasileiros em regiões fronteiriças.
A reunião ocorreu na sede do Ministério das Relações Exteriores boliviano em La Paz, disseram à Agência Efe fontes dessa Chancelaria e da embaixada brasileira, mas nenhuma das duas partes divulgou detalhes sobre os resultados do encontro.
O incidente teria ocorrido no dia 25 de abril passado, quando um grupo de militares bolivianos tentou despejar violentamente civis brasileiros de uma área entre o departamento boliviano de Pando e o estado brasileiro do Acre.
Segundo a imprensa dos dois países, os brasileiros afetados acusaram os soldados de terem cometido maus-tratos, invadido suas casas e matado gados. De acordo com as denúncias, os militares argumentaram que a legislação boliviana estabelece que nenhum estrangeiro pode viver ou adquirir terras numa faixa de 50 quilômetros de distância da fronteira.
No fim de semana, Alurralde havia anunciado a reunião desta quarta-feira com Biato 'para avaliar, com base em relatórios oficiais de ambos os lados, estes fatos'.
Na Bolívia, também está vigente desde 2011 uma lei que autoriza as Forças Armadas a realizarem operações contra atividades ilícitas nas fronteiras, inclusive sem a presença de fiscais.
La Paz - O vice-chanceler da Bolívia , Juan Carlos Alurralde, e o embaixador do Brasil em La Paz, Marcel Fortuna Biato, se reuniram nesta quarta-feira para discutir as denúncias de maus-tratos de soldados bolivianos a civis brasileiros em regiões fronteiriças.
A reunião ocorreu na sede do Ministério das Relações Exteriores boliviano em La Paz, disseram à Agência Efe fontes dessa Chancelaria e da embaixada brasileira, mas nenhuma das duas partes divulgou detalhes sobre os resultados do encontro.
O incidente teria ocorrido no dia 25 de abril passado, quando um grupo de militares bolivianos tentou despejar violentamente civis brasileiros de uma área entre o departamento boliviano de Pando e o estado brasileiro do Acre.
Segundo a imprensa dos dois países, os brasileiros afetados acusaram os soldados de terem cometido maus-tratos, invadido suas casas e matado gados. De acordo com as denúncias, os militares argumentaram que a legislação boliviana estabelece que nenhum estrangeiro pode viver ou adquirir terras numa faixa de 50 quilômetros de distância da fronteira.
No fim de semana, Alurralde havia anunciado a reunião desta quarta-feira com Biato 'para avaliar, com base em relatórios oficiais de ambos os lados, estes fatos'.
Na Bolívia, também está vigente desde 2011 uma lei que autoriza as Forças Armadas a realizarem operações contra atividades ilícitas nas fronteiras, inclusive sem a presença de fiscais.