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Brasil e Bolívia ampliam agenda bilateral

O Brasil tem uma balança comercial deficitária em relação a Bolívia, que vende em média 31 milhões de metros cúbicos diários (mmcd) de gás natural

O chanceler brasileiro Antonio Patriota e Evo Morales (Afp.com / Str)
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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2013 às 16h46.

La Paz - Brasil e Bolívia acertaram neste sábado uma ampla agenda de integração bilateral que inclui assuntos comerciais, industriais, migratórios e de luta contra as drogas, informaram os chanceleres de ambos países em coletiva de imprensa na cidade de Cochabamba, sudeste de La Paz.

O chanceler brasileiro Antonio Patriota, que foi recebido em audiência pelo presidente Evo Morales , declarou que o "Brasil considera a Bolívia um sócio estratégico, um destino de primeira importância".

Patriota destacou "os êxitos do governo de Evo Morales em obter altas taxas de crescimento(..), a redução da pobreza (...) e a rapidez e a eficiência com que a Bolívia conseguiu vários dos objetivos do Milênio ante as Nações Unidas antes do prazo, inclusive".

Depois da reunião com uma equipe boliviana encabeçada pelo chanceler David Choquehuanca e o ministro da presidência, Juan Ramón Quintana, Patriota resumiu que, "para o Brasil e a Bolívia, é fundamental seguir mantendo um grande interesse nos temas do comércio, investimento e cooperação econômica".

O chefe da diplomacia brasileira revelou que Morales "também mencionou a estrada entre Riberalta e Rurrenabaque (leste do país) como um projeto prioritário". "Estamos examinando todas estas prioridades para novos investimentos".

O Brasil tem uma balança comercial deficitária em relação a Bolívia, que vende em média 31 milhões de metros cúbicos diários (mmcd) de gás natural.

Na reunião, também foram abordados assuntos migratórios e de intensificação na luta antidrogas que envolve igualmente o Peru, disse Patriota.


Além disso, anunciou a formação de uma comissão binacional de trabalho para revisar todos os assuntos relacionados com o caso do senador de direita boliviano Roger Pinto, que permanece na embaixada do Brasil em La Paz à espera de um visto de saída desde que Brasília concedeu a ele asilo em 29 de maio passado em sua sede diplomática, onde ingressou alegando perseguição política por parte do governo.

O chanceler boliviano agradeceu, por sua parte, o apoio brasileiro para a incorporação como membro pleno de seu país ao Mercosul.

A Bolívia pediu oficialmente a entrada plena no bloco em uma cúpula realizada em Brasil e que marcou a estreia da Venezuela no grupo.

Na agenda de Patriota também foi tratada a próxima visita da presidente Dilma Rousseff à Bolívia, em 5 de abril, para inaugurar o corredor bioceânico entre os portos do Atlântico com os do Pacífico.

"A visita (da delegação brasileira) fortalece a relação de irmandade que está sendo construída entre os governos", destacou Choquehuanca. Patriota conclui sua breve viagem depois de um almoço com autoridades boliviana.

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La Paz - Brasil e Bolívia acertaram neste sábado uma ampla agenda de integração bilateral que inclui assuntos comerciais, industriais, migratórios e de luta contra as drogas, informaram os chanceleres de ambos países em coletiva de imprensa na cidade de Cochabamba, sudeste de La Paz.

O chanceler brasileiro Antonio Patriota, que foi recebido em audiência pelo presidente Evo Morales , declarou que o "Brasil considera a Bolívia um sócio estratégico, um destino de primeira importância".

Patriota destacou "os êxitos do governo de Evo Morales em obter altas taxas de crescimento(..), a redução da pobreza (...) e a rapidez e a eficiência com que a Bolívia conseguiu vários dos objetivos do Milênio ante as Nações Unidas antes do prazo, inclusive".

Depois da reunião com uma equipe boliviana encabeçada pelo chanceler David Choquehuanca e o ministro da presidência, Juan Ramón Quintana, Patriota resumiu que, "para o Brasil e a Bolívia, é fundamental seguir mantendo um grande interesse nos temas do comércio, investimento e cooperação econômica".

O chefe da diplomacia brasileira revelou que Morales "também mencionou a estrada entre Riberalta e Rurrenabaque (leste do país) como um projeto prioritário". "Estamos examinando todas estas prioridades para novos investimentos".

O Brasil tem uma balança comercial deficitária em relação a Bolívia, que vende em média 31 milhões de metros cúbicos diários (mmcd) de gás natural.

Na reunião, também foram abordados assuntos migratórios e de intensificação na luta antidrogas que envolve igualmente o Peru, disse Patriota.


Além disso, anunciou a formação de uma comissão binacional de trabalho para revisar todos os assuntos relacionados com o caso do senador de direita boliviano Roger Pinto, que permanece na embaixada do Brasil em La Paz à espera de um visto de saída desde que Brasília concedeu a ele asilo em 29 de maio passado em sua sede diplomática, onde ingressou alegando perseguição política por parte do governo.

O chanceler boliviano agradeceu, por sua parte, o apoio brasileiro para a incorporação como membro pleno de seu país ao Mercosul.

A Bolívia pediu oficialmente a entrada plena no bloco em uma cúpula realizada em Brasil e que marcou a estreia da Venezuela no grupo.

Na agenda de Patriota também foi tratada a próxima visita da presidente Dilma Rousseff à Bolívia, em 5 de abril, para inaugurar o corredor bioceânico entre os portos do Atlântico com os do Pacífico.

"A visita (da delegação brasileira) fortalece a relação de irmandade que está sendo construída entre os governos", destacou Choquehuanca. Patriota conclui sua breve viagem depois de um almoço com autoridades boliviana.

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