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BP diz que voltará à Líbia quando a situação for "segura" e "estável"

A petrolífera iniciou as obras de um programa de prospecção de gás e petróleo no país, mas abandonou o plano quando começaram protestos contra Kadafi

Devido à guerra civil, a produção líbia caiu de 1,6 milhão de barris diários no final de 2010 para 53 mil barris em julho, segundo a Opep (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 12h53.

Londres - A companhia petrolífera britânica British Petroleum (BP) voltará à Líbia quando a situação for "segura" e "estável", afirmou à Agência Efe um porta-voz da empresa.

A petrolífera iniciou as obras de um programa multimilionário de prospecção de gás e petróleo no país africano, mas teve que abandoná-las em fevereiro quando começaram os combates entre o regime de Kadafi e os rebeldes.

"Não temos uma data determinada para voltar. Temos que esperar que as condições sejam favoráveis", disse o porta-voz da BP, que ressaltou que seu programa na Líbia estava em fase inicial, por isso que faltavam anos para que pudessem ser feitas extrações de gás e petróleo.

Todos os funcionários estrangeiros deslocados ao país africano deixaram a Líbia quando o conflito teve início, mas a companhia britânica confirmou que mantém cerca de cem empregados no terreno.

A derrocada de Kadafi pode determinar uma pronta restauração das provisões líbias de petróleo, praticamente interrompidas desde o início do conflito, em fevereiro passado.

Devido à guerra civil, a produção líbia caiu de 1,6 milhão de barris diários no final de 2010 para 53 mil barris em julho, segundo o último boletim da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Por sua vez, a Wintershall, a filial de extração de gás e petróleo da empresa alemã Basf, descartou retomar a produção na Líbia por enquanto.

Em comunicado, a Wintershall indica que "ainda é muito cedo para dizer quando, como e sob que condições" esse trabalho pode ser reiniciado.

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Londres - A companhia petrolífera britânica British Petroleum (BP) voltará à Líbia quando a situação for "segura" e "estável", afirmou à Agência Efe um porta-voz da empresa.

A petrolífera iniciou as obras de um programa multimilionário de prospecção de gás e petróleo no país africano, mas teve que abandoná-las em fevereiro quando começaram os combates entre o regime de Kadafi e os rebeldes.

"Não temos uma data determinada para voltar. Temos que esperar que as condições sejam favoráveis", disse o porta-voz da BP, que ressaltou que seu programa na Líbia estava em fase inicial, por isso que faltavam anos para que pudessem ser feitas extrações de gás e petróleo.

Todos os funcionários estrangeiros deslocados ao país africano deixaram a Líbia quando o conflito teve início, mas a companhia britânica confirmou que mantém cerca de cem empregados no terreno.

A derrocada de Kadafi pode determinar uma pronta restauração das provisões líbias de petróleo, praticamente interrompidas desde o início do conflito, em fevereiro passado.

Devido à guerra civil, a produção líbia caiu de 1,6 milhão de barris diários no final de 2010 para 53 mil barris em julho, segundo o último boletim da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Por sua vez, a Wintershall, a filial de extração de gás e petróleo da empresa alemã Basf, descartou retomar a produção na Líbia por enquanto.

Em comunicado, a Wintershall indica que "ainda é muito cedo para dizer quando, como e sob que condições" esse trabalho pode ser reiniciado.

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