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Boris Johnson diz que fim de lockdown no Reino Unido ocorrerá lentamente

Johnson afirmou que o país deve ver suas medidas restritivas relaxadas em meados de fevereiro, caso as vacinas contra a covid-19 tiverem o "efeito esperado"

Boris Johnson: após uma "maratona" em 2020, este ano o Reino Unido enfrentará uma "arrancada" contra o vírus (Hannah McKay - WPA Pool/Getty Images)
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André Martins

Publicado em 6 de janeiro de 2021 às 11h09.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson , disse nesta quarta-feira que um fim para o lockdown mais recente imposto sobre a Inglaterra para conter a disseminação da covid-19 será um "desdobramento gradual" conforme as regiões do país saiam das restrições mais rígidas passo a passo.

Johnsonafirmou que o país deve ver suas medidas restritivas relaxadas em meados de fevereiro, caso as vacinas contra a covid-19 tiverem o "efeito esperado", a população seguir contribuindo com as regras de isolamento e o "conhecimento" sobre o coronavírus não sofrer "alterações drásticas" nas próximas semanas.

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Em discurso no Parlamento antes de os parlamentares votarem sobre o lockdown, Johnson disse que resistiu ao fechamento das escolas até o último momento, mas foi forçado a adotar a medida. Ele disse que as escolas serão os primeiros estabelecimentos a reabrirem com o fim do lockdown.

Fazendo um apelo por cautela sobre o cronograma de reabertura do país, ele disse: "E como foi o caso na primavera passada, nossa saída do casulo do lockdown não será um big bang, mas um desdobramento gradual".

Segundo Johnson, o país insular tem liderado os esforços de vacinação contra a covid-19 na Europa e "já vacinou mais do que todas as outras nações do continente somadas". O premiê britânico classificou a distribuição dos imunizantes como "um meio de escapar" das medidas restritivas adotadas pelo governo britânico, e ressaltou que, por essa razão, a quarentena imposta a partir da madrugada de hoje tem uma "diferença fundamental" em comparação com os outros bloqueios adotados no país. Segundo Johnson, após uma "maratona" em 2020, este ano o Reino Unido enfrentará uma "arrancada" contra o vírus.

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