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Boris Johnson diz à ONU que Brexit não é isolamento

"O Brexit significa estarmos mais voltados, mais engajados, mais entusiasmados e comprometidos com o cenário mundial do que antes", disse secretario britânico


	Boris Johnson: "o Brexit significa estarmos mais voltados, mais engajados, mais entusiasmados e comprometidos com o cenário mundial do que antes", disse secretario britânico
 (Andrew Matthews / Reuters)

Boris Johnson: "o Brexit significa estarmos mais voltados, mais engajados, mais entusiasmados e comprometidos com o cenário mundial do que antes", disse secretario britânico (Andrew Matthews / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 19h40.

O secretário de Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, foi às Nações Unidas nesta sexta-feira (22) para avisar que o referendo britânico para deixar a União Europeia não significa isolamento.

Johnson, que conduziu a campanha do Brexit, rejeitou as comparações entre suas visões políticas e as do candidato à presidência americana, Donald Trump, que prometeu colocar a "América em primeiro lugar".

"Gostaria de marcar um contraste muito, muito forte ente o Brexit e qualquer tipo de isolamento", disse o ex-prefeito de Londres nomeado na semana passada.

"O Brexit significa estarmos mais voltados, mais engajados, mais entusiasmados e comprometidos com o cenário mundial do que antes", disse.

Johnson encontrou-se junto a embaixadores franceses e americanos com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para debater os esforços internacionais para dar fim à guerra da Síria, do Iêmen e da Líbia.

O ministro das Relações Exteriores disse que "o humor mudou" na Europa e no resto do mundo nas semanas seguintes ao resultado do referendo "entendido como o começo de uma ruptura".

"As pessoas estão vendo do que (o Brexit) se trata: oportunidades e também o lado positivo", afirmou, acrescentando que ele estava "muito animado" com a conversa com os diplomatas estrangeiros.

No Conselho de Segurança, Johnson votou a favor da elaboração da resolução britânica para acabar com o arsenal de armas químicas da Líbia.

"Eu nunca pensei que faria isso na minha vida", comentou.

O secretário de Relações Exteriores disse ter ficado "chocado e entristecido" com o ataque a Munique, acrescentando que, se a violência estiver ligada ao terrorismo, será "mais uma prova de que temos um fenômeno global, uma doença global".

Johnson disse que o terrorismo e a violência por conta do extremismo devem ser atacados globalmente.

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