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Homem é resgatado de afogamento em óleo na China

Para conter vazamento no porto de Dalian, o governo chinês utiliza, além da brigada de incêndio, uma bactéria que come petróleo

Desespero no porto de Dalian, na China: um bombeiro morre e outro é resgatado com vida após tentativa de contenção do vazamento de petróleo.   (.)

Desespero no porto de Dalian, na China: um bombeiro morre e outro é resgatado com vida após tentativa de contenção do vazamento de petróleo. (.)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

São Paulo - A agonia tomou conta da província chinesa de Liaoning , após a explosão de dois oleodutos na sexta (16). Durante operações de limpeza e conteção no porto de Dalian, dois trabalhadores se afogaram na espessa mancha de óleo, mas apenas um sobreviveu,  segundo o jornal Chinadaily.

Zhang Liang e Han Xiaoxiong, ambos soldados da brigada de incêndio da cidade, tentavam consertar uma bomba debaixo d'água, quando foram tragados por uma onda por volta das 8h30 da manhã desta segunda (20). Zhang morreu e Han foi salvo por seus colegas de trabalho.

O óleo cru começou a surgir no Mar Amarelo depois da explosão de dois oleodutos, na noite da última sexta-feira. De acordo com o China Daily, o governo chinês diz não saber quantos litros vazaram, mas afirma que a mancha se espalhou por uma área de 200 quilômetros quadrados.

Informações do GreenPeace China indicam que cerca de 11 mil barris (1.500 toneladas) de óleo vazaram no mar.A ONG divulgou nesta terça, uma série de fotos retratando a gravidade do acidente no porto.

Segundo o vice-prefeito de Dalian, Dai Yulin, 40 barcos de controle de óleo entrariam em ação na noite de ontem. Uma bactéria que come petróleo também é utilizada na limpeza, segundo informações da agência de notícia Associated Press.
O processo, conhecido como biorremediação, usa micro-organismos para quebrar alguns hidrocarbonetos tóxicos presentes no óleo, transformando-os em compostos menos prejudiciais.

"Nossa prioridade é recolher o óleo derramado no prazo de cinco dias para reduzir a possibilidade de contaminação de águas internacionais", disse. Segundo o jornal, não ficou claro a que distância da Coreia do Norte ocorreu o vazamento.

Leia mais:

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