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Bombas explodem perto de embaixadas na capital da Líbia

Explosões ocorreram depois de uma série de atentados com carros-bomba na quarta

Funcionários limpam os destroços após a explosão de um carro-bomba na embaixada dos Emirados Árabes na Líbia (Ismail Zitouny/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 20h06.

Trípoli - Bombas explodiram perto das embaixadas do Egito e dos Emirados Árabes Unidos na capital da Líbia , Trípoli, nesta quinta-feira, mas não havia relatos de vítimas fatais ou danos.

As explosões ocorreram depois de uma série de atentados com carros-bomba na quarta-feira, principalmente em cidades sob controle do governo internacionalmente reconhecido e da Câmara dos Deputados eleita, sediados na cidade de Tobruk, no leste, que estão sendo desafiados por um governo rival estabelecido em Trípoli.

O Egito e os Emirados Árabes Unidos seguiram o exemplo de outras nações e retiraram seus diplomatas da capital durante o verão local, na esteira dos combates entre facções armadas em Trípoli pelo comando do Estado norte-africano.

Uma testemunha da Reuters disse que a bomba na embaixada egípcia danificou ligeiramente edifícios e algumas lojas, mas não ficou claro se a representação em si foi atingida.

Não havia detalhes de imediato para esclarecer se as embaixadas eram os alvos das bombas ou se havia funcionários ou seguranças nos edifícios na ocasião.

"Tais ataques almejam aterrorizar os líbios, e prejudicar o trabalho da Câmara dos Deputados e do governo de forma a impedi-los de cumprir sua tarefa de manter a segurança e a estabilidade", declarou o governo em um comunicado a respeito dos ataques de quarta-feira.

Um engenheiro civil italiano sequestrado na Líbia em julho foi libertado, informou o Ministério italiano das Relações Exteriores nesta quinta-feira.

Marco Vallisa foi raptado junto a outros dois funcionários, libertados alguns dias depois do sequestro. A declaração não detalhou como Vallisa foi solto.

Três anos após a queda de Muammar Gaddafi, a Líbia está envolta em tumultos crescentes à medida que facções rivais competem pelo poder e pelo controle das receitas de petróleo do país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

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O Egito e os Emirados Árabes Unidos seguiram o exemplo de outras nações e retiraram seus diplomatas da capital durante o verão local, na esteira dos combates entre facções armadas em Trípoli pelo comando do Estado norte-africano.

Uma testemunha da Reuters disse que a bomba na embaixada egípcia danificou ligeiramente edifícios e algumas lojas, mas não ficou claro se a representação em si foi atingida.

Não havia detalhes de imediato para esclarecer se as embaixadas eram os alvos das bombas ou se havia funcionários ou seguranças nos edifícios na ocasião.

"Tais ataques almejam aterrorizar os líbios, e prejudicar o trabalho da Câmara dos Deputados e do governo de forma a impedi-los de cumprir sua tarefa de manter a segurança e a estabilidade", declarou o governo em um comunicado a respeito dos ataques de quarta-feira.

Um engenheiro civil italiano sequestrado na Líbia em julho foi libertado, informou o Ministério italiano das Relações Exteriores nesta quinta-feira.

Marco Vallisa foi raptado junto a outros dois funcionários, libertados alguns dias depois do sequestro. A declaração não detalhou como Vallisa foi solto.

Três anos após a queda de Muammar Gaddafi, a Líbia está envolta em tumultos crescentes à medida que facções rivais competem pelo poder e pelo controle das receitas de petróleo do país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

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