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Bombas deixam mais de 35 mortos no Iraque

As tensões entre a minoria sunita e os xiitas, que agora comandam o Iraque, estão no momento mais elevado desde que as tropas dos EUA deixaram o país, em 2011

Moradores se reúnem no local de um atentado a bomba em Kirkuk, 250 km (155 milhas) ao norte de Bagdá (REUTERS/Ako Rasheed)

Moradores se reúnem no local de um atentado a bomba em Kirkuk, 250 km (155 milhas) ao norte de Bagdá (REUTERS/Ako Rasheed)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 13h22.

Bagdá -  Ataques a bomba em áreas xiitas de Bagdá e no norte do Iraque mataram mais de 35 pessoas na quarta-feira, após semanas de violência por parte de insurgentes sunitas determinados a provocar confrontos sectários.

As tensões entre a minoria sunita e os xiitas, que agora comandam o Iraque, estão no momento mais elevado desde que as tropas dos Estados Unidos deixaram o país, em 2011, com as relações cada vez mais pressionadas pelo conflito sectário na vizinha Síria.

Uma série de carros-bomba atingiu bairros xiitas em toda a capital iraquiana, Bagdá, na noite de quarta-feira, incluindo um do lado de fora de um café, matando pelo menos 22 pessoas e ferindo dezenas, informou a polícia.

Mais cedo, 10 pessoas foram mortas quando dois carros-bomba explodiram perto de edifícios governamentais na cidade petrolífera de Kirkuk, etnicamente mista.

"Havia dois corpos no chão do lado de fora do prédio, as pessoas estavam gritando e foi uma confusão em todos os lugares", disse Rawaa Rahman, funcionário do governo em Kirkuk, que foi ferido na mão.

Um homem-bomba em uma motocicleta também se explodiu perto de uma patrulha policial no norte de Bagdá, matando pelo menos dois funcionários, enquanto uma bomba matou um policial em uma cidade perto de Mosul, afirmaram fontes médicas e da polícia.

As relações entre os xiitas, sunitas e comunidades curdas do Iraque estão sob crescente pressão desde que as últimas tropas norte-americanas se retiraram, em dezembro de 2011.

O governo de coalizão, dividido entre xiitas, sunitas e blocos políticos curdos, tem divergências sobre como dividir o poder.

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