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Bombardeios sírios na Turquia deixam 4 mortos e 70 feridos

Os ataques da Síria foram realizados em resposta à ofensiva da Turquia contra curdos na fronteira entres os países

Turquia: tensão entre países aumentou nos últimos dias (Gokhan Sahin / Freelancer/Getty Images)

Turquia: tensão entre países aumentou nos últimos dias (Gokhan Sahin / Freelancer/Getty Images)

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EFE

Publicado em 10 de outubro de 2019 às 13h46.

Sanliurfa, Turquia — Os governos das províncias de Sanliurfa e Mardin, ambas na Turquia, divulgou nesta quinta-feira que quatro pessoas morreram e 70 ficaram feridas devido ataques realizados a partir da Síria, como resposta à ofensiva terrestre do país vizinho contra milícias curdo sírias.

Ontem, as tropas turcas iniciaram uma invasão por terra, precedida por intensos bombardeios, ao noroeste da síria, com o objetivo de acabar com as Unidades de Proteção Popular (YPG), consideradas pelo governo de Recep Tayyip Erdogan como terroristas, devido a ligação com o grupo armado do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda da Turquia.

Segundo comunicado divulgado pela pela administração de Sanliurfa, são dois mortos, entre eles um bebê de origem síria de nove meses de idade, e 46 feridos. Todos foram alvos de ataques com foguetes e morteiros, que teriam sido lançados de Tell Abiad, na Síria.

O governo da província de Mardin, por sua vez, anunciou o registro de dois mortos e 24 feridos, depois de ataques que teriam partido da cidade de Qamishli, também na fronteira com a Turquia.

As autoridades turcas estão pedindo para que as pessoas evitem sair de de casa, e também que se afastem o máximo possível da fronteira coma Síria.

Mais cedo, Tayyip Erdogan, anunciou que pelo menos 109 integrantes das Unidades de Proteção Popular morreram desde o início da ofensiva militar. ONGs sírias, por sua vez, relatam também o ataque a posições civis, que teriam causado mortes.

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