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Bombardeios russos na Síria mataram mais de 15 mil desde 2015

O relatório divulgado nesta segunda-feira pela organização indicou que entre os civis havia 3.851 homens, 1.537 menores de idade e 940 mulheres

Bombardeios: Putin anunciou a retirada de grande parte das tropas russas do território sírio (Alaa Al-Faqir/Reuters)
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EFE

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 17h23.

Beirute - Bombardeios realizados por aviões da Rússia desde setembro de 2015 deixaram pelo menos 15.158 pessoas mortas, entre eles 6.328 civis, de acordo com um levantamento divulgado pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O relatório divulgado nesta segunda-feira pela organização indicou que entre os civis havia 3.851 homens, 1.537 menores de idade e 940 mulheres.

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Os ataques aéreos da Rússia também causaram pelo menos 4.732 baixas no grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Além disso, morreram outros 4.098 combatentes sírios, de outras nacionalidades e de facções rebeldes, entre elas a Organização para a Liberdade do Levante, a ex-filial da Al Qaeda no país.

O Observatório divulgou os números coincidindo com uma visita do presidente da Rússia, Vladimir Putin, à base aérea de Khmeimim, na província de Latakia, no litoral da Síria. Foi a primeira visita do líder ao país desde o início do conflito em 2011.

Durante a viagem, Putin, que foi recebido pelo presidente da Síria, Bashar al Assad, anunciou a retirada de grande parte das tropas russas do território sírio.

Na última quarta-feira, após a destruição de posições dos jihadistas perto das margens do Rio Eufrates, Putin anunciou a derrota completa do EI na Síria.

"Pode haver alguns focos de resistência, mas os combatentes foram concluídos com a nossa vitória e a derrota dos terroristas", disse.

O Observatório destacou que a afirmação de Putin é uma mentira porque o EI ainda está presente em 3% do território do país. Os extremistas ocupam, segundo a organização, locais nas províncias de Homs, Hama, Deir ez Zor, Al Hasakah, Deraa e Al Quneitra.

Graças ao apoio da Rússia, as tropas de Al Assad conseguiram passar de 19,3% do território da Síria em 2015 para 55,8% atualmente.

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