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Bombardeios rebeldes em Aleppo mataram 84 em três dias

Os rebeldes lançaram ataques contra escolas e civis, disparando 20 bombas de gás venenoso e 50 foguetes Grad, além de provocarem 48 incêndios

Rebeldes: a Frente Nusra rompeu sua aliança com a Al Qaeda e mudou seu nome para Jabhat Fateh al-Sham em julho (Ammar Abdullah/Reuters)
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Reuters

Publicado em 31 de outubro de 2016 às 14h40.

Beirute - O Exército da Síria disse nesta segunda-feira que a Frente Nusra e o que chamou de outros grupos terroristas mataram 84 pessoas, na maioria mulheres e crianças, em Aleppo durante os últimos três dias, em um bombardeio que incluiu o uso de armas químicas e disparo de foguetes.

A Frente Nusra rompeu sua aliança com a Al Qaeda e mudou seu nome para Jabhat Fateh al-Sham em julho. O grupo é um dos principais a fazer parte da ofensiva contra o oeste de Aleppo, controlado pelos rebeldes, que teve início na sexta-feira.

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A mídia estatal síria disse no domingo que militantes tinham lançado gás venenoso no bairro de Hamdaniya, no oeste de Aleppo. Rebeldes chamaram a acusação de mentirosa.

Em um comunicado nesta segunda-feira, o Exército disse que os rebeldes lançaram ataques contra escolas e civis, disparando 20 bombas de gás venenoso e 50 foguetes Grad, além de provocarem 48 incêndios.

Grupos de direitos humanos e países ocidentais acusam o Exército sírio, apoiado pela Força Aérea russa, de atacar hospitais, padarias e outras áreas civis em seus bombardeios de áreas rebeldes, incluindo o leste de Aleppo.

A ofensiva dos insurgentes contra áreas controladas pelo governo no oeste de Aleppo ocorre mais de um mês após o início de uma operação dos militares para recuperar os bairros do leste da cidade que estão sob controle dos rebeldes, que já foram sitiados.

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