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Bombardeios iraquianos matam ao menos 80 jihadistas do EI

Pelo menos 80 combatentes do Estado Islâmico morreram em bombardeios do Exército iraquiano

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 13h39.

Mossul - Pelo menos 80 combatentes do Estado Islâmico (EI) morreram nesta terça-feira em bombardeios do Exército iraquiano contra "importantes" posições jihadistas ao sul e ao oeste de Mossul, no norte do Iraque, disse à agência Efe o chefe de segurança da província de Ninawa, Mohammed al Bayati.

Segundo a fonte, ao longo da manhã, vários aviões sobrevoaram a região com o objetivo de realizar "ataques pontuais contra importantes bases do EI" no norte do país.

O bombardeio com mais vítimas ocorreu na cidade de Sinjar, a cerca de 90 quilômetros ao oeste de Mossul, onde a sede do Partido Democrático do Curdistão (KDP), tomada pelos radicais, e um comboio dos jihadistas no Monte Sinjar foram atacados e provocou pelo menos 73 mortos.

Um destacado líder da organização se encontrava em um dos veículos do comboio.

Além das mortes registradas, os ataques também deixaram um grande número de feridos entre as fileiras jihadistas e causaram grandes danos materiais em veículos e armamento.

De acordo com Al Bayati, dois mísseis das Forças Aéreas iraquianas atingiram uma posição do EI na zona de Al Kaiara, a 50 quilômetros ao sul de Mossul, o que provocou a morte de oito jihadistas, entre eles um dirigente radical.

A fonte explicou que os aparatos usados nos bombardeios contra as posições do EI são das forças iraquianas, enquanto a aviação americana centra seus ataques nas proximidades de Erbil, capital da região autônoma do Curdistão.

A ofensiva jihadista no norte do Iraque se afiançou com a tomada de Mossul, a segunda cidade do país, no último dia 10 de junho.

Desde então, o EI continua suas "conquistas" para ampliar o "califado" que proclamou nos territórios sob seu controle, entre o Iraque e a Síria.

A rebelião no interior do Iraque provocou uma crise política que complicou a eleição das novas autoridades iraquianas que deviam ser designadas após o pleito parlamentares de abril passado.

O presidente iraquiano, Fouad Massoum, designou ontem o xiita Haidar al Abadi, dirigente da coalizão Estado de Direito, como primeiro-ministro do país, em substituição de Nuri al-Maliki, e lhe encarregou de formar um novo governo.

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