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Bombardeios em bairros de Aleppo deixam ao menos 23 mortos

O Exército do presidente Bashar al Assad costuma usar esse tipo de armamento pouco preciso sobre zonas povoadas por civis, de acordo com o Observatório Sírio


	Bombardeios: o Observatório alertou que o número de vítimas mortais deve aumentar
 (Abdalrhman Ismail/Reuters)

Bombardeios: o Observatório alertou que o número de vítimas mortais deve aumentar (Abdalrhman Ismail/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 14h20.

Cairo - Pelo menos 23 civis morreram nesta quinta-feira e dezenas ficaram feridos após o lançamento de foguetes e barris explosivos sobre bairros controlados pelo governo da Síria e pela oposição na cidade de Aleppo, no norte do país, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

No ataque mais sangrento, pelo menos 15 pessoas, entre elas seis crianças e duas mulheres, morreram em um bombardeio com um barril explosivo sobre o bairro de Bab al Nairab, no sudeste de Aleppo, que está nas mãos dos rebeldes.

O Exército do presidente da Síria, Bashar al Assad, costuma usar esse tipo de armamento pouco preciso sobre zonas povoadas por civis, de acordo com o Observatório Sírio.

Outras oito pessoas perderam a vida pelo impacto de projéteis sobre os bairros controlados pelo governo na parte oeste da cidade. Segundo a ONG, os foguetes caíram sobre Saladino, Al Zahra, Al Suleimaniya, Al Yabriya, entre outros.

Além disso, há dezenas de feridos. O Observatório alertou que o número de vítimas mortais deve aumentar porque há várias pessoas em estado grave.

Por outro lado, a agência oficial de notícias "Sana" rebaixou o número de mortos para seis e disse que 34 pessoas ficaram feridas.

A cidade de Aleppo foi palco nas últimas semanas de combates e bombardeios entre as forças sírias e os grupos armados opositores, que recrudesceram diante da tentativa de ambos os lados de cercar as zonas da cidade controladas por seus rivais.

Quase 1.400 pessoas morreram e mais de 8.000 ficaram feridas dede 22 de abril em Aleppo, segundo dados do Observatório. EFE

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