Mundo

Bombardeios e conflitos deixam 57 mortos em Kobani

Cerca de 23 jihadistas morreram devido aos bombardeios dos aviões da coalizão internacional liderada pelos EUA no interior e na periferia de Kobani

Fumaça em Kobani: milicianos curdos sírios sofreram pelo menos 15 baixas nos conflitos (Umit Bektas/Reuters)

Fumaça em Kobani: milicianos curdos sírios sofreram pelo menos 15 baixas nos conflitos (Umit Bektas/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 08h02.

Beirute - Pelo menos 57 pessoas morreram na quarta-feira em conflitos e bombardeios no enclave curdo sírio de Kobani, na fronteira com a Turquia, cidade que luta para não ser dominada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informou nesta quinta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Cerca de 23 jihadistas morreram devido aos bombardeios dos aviões da coalizão internacional liderada pelos EUA no interior e na periferia de Kobani.

Outros 19 radicais islâmicos foram mortos em combates e em uma emboscada feita pelas Unidades de Proteção do Povo Curdo na cidade. Os milicianos curdos sírios sofreram pelo menos 15 baixas nos conflitos.

O EI já tem o controle de um terço de Kobani, após ter conseguido avançar pelo interior da cidade nas últimas horas. Os jihadistas progridem 'de forma lenta' do leste rumo ao centro.

O presidente da Administração Autônoma curda de Kobani, Anwar Muslem, disse à Agência Efe por telefone que pelo lado oriental os radicais avançaram um quilômetro pela cidade, que tem 5 quilômetros de extensão, mas que ainda não alcançaram o centro.

Os extremistas sunitas invadiram Kobani na segunda-feira pela primeira vez desde o início de sua ofensiva contra a cidade, no dia 16 de setembro.

Kobani é um dos três principais enclaves curdos da Síria junto às regiões de Afrin, também em Aleppo, e Yazira, na província de Al Hasaka (nordeste); e faz parte da administração autônoma curda no território sírio.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIslamismoMortesSunitasTerrorismo

Mais de Mundo

Taiwan remodela suas manobras militares para adaptá-las às ameaças chinesas

Kamala elogia Biden em 1º discurso após desistência: 'sem paralelo na história moderna'

Serviço Secreto reconhece ataque contra Trump como "maior fracasso operacional" em décadas

Mais na Exame